segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dispositivo limpa até 200 litros de água do esgoto e a deixa tratada


Como um canudinho, você suga a água suja e, na outra extremidade do dispositivo, o líquido sai limpo, inodoro e sem coliformes fecais
27 de Junho de 2011 | 16:00h
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Revista Alfa
H2Life
O empresário brasileiro Ricardo Fittipaldi, de 44 anos, desenvolveu um purificador portátil de água, que limpa até 200 litros de água de esgoto e a deixa sem nenhuma impureza.

Segundo informações daRevista Alfa, o H2Life funciona por sucção, como um canudinho. A pessoa puxa a água suja e, na outra extremidade do dispositivo, ela sai limpa, inodora e sem coliformes fecais. O produto pode ser usado por cerca de 30 dias, tempo de vida útil do filtro.

Para testar o produto, o repórter da revista bebeu um gole de água do Rio Pinheiros. Segundo ele, três segundos após a filtragem, uma mistura suja virou água cristalina, totalmente sem cheiro e sem gosto. No entanto, apesar de Fittipaldi garantir que até mesmo a água de um rio como o Ganges, da Índia, ou do Rio Cubatão, pode ser consumida, quando o repórter experimentou seu próprio xixi, o líquido manteve uma “alta salinidade e deixou a desejar em termos de gosto e turbidez”.

O empresário pensa em vender o produto para missões humanitárias. Segundo o criador, o filtro, com peso de 36 gramas e 226 milímetros de comprimento, tem vantagens logísticas. “É muito mais fácil transportar mil purificadores, que pesam 36 quilos, do que carregar 200 litros de água mineral em garrafas, que equivalem a 200 quilos”, diz à revista. “Baixo peso e pequeno volume viabilizam a distribuição a grandes populações em estado de emergência", concluiu.

A tecnologia já está sendo patenteada no Brasil e vem sendo utilizada por soldados do Exército, localizados na Amazônia, desde o final de 2010 para evitar doenças gastrointestinais. O H2Life deve chegar às lojas de caça, pesca e equipamentos para esportes de aventura por cerca de R$ 350. O preço é caro, mas, de acordo o empresário, o filtro é único “porque garante a eliminação de 100% das bactérias, perigosas ou não, e preserva ainda os sais minerais da água”.

 

Alckmin quer antecipar estações da Linha 4 em um mês


Segundo governador, paradas Luz e República devem ser entregues em setembro

27 de junho de 2011 | 15h 58
Circe Bonatelli - Agência Estado
SÃO PAULO - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 27, que o governo pretende antecipar a entrega das Estações Luz e República da Linha 4 - Amarela do metrô. Segundo Alckmin, a entrega deve ser antecipada de outubro para setembro. "A Linha 4 é importantíssima pela integração", comentou.
Alckmin lembrou que a Estação Luz fará a integração com o eixo norte-sul do metrô, enquanto a Estação República, com a linha leste-oeste. Além disso, a Estação Paulista fará integração com a Linha 2 - Verde e a Estação Pinheiros liga o metrô à rede da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). "No futuro, a Estação Morumbi fará a integração com o monotrilho, até o Aeroporto de Congonhas", na zona sul da capital paulista, acrescentou o governador.
Ele também anunciou hoje a ampliação do funcionamento da Linha 4 a partir de quarta-feira, mas não detalhou quais serão os horários. "O metrô vai detalhar os horários", se limitou a dizer. A concessionária Via Quatro, que administra a linha, confirmou que o funcionamento deve ser estendido na quarta-feira, mas disse a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) ainda não definiu o horário exato. Atualmente a linha funciona das 4h40 às 15h.
BID. Ao lado de Luis Moreno, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), durante fórum da entidade, Alckmin ainda elogiou a instituição pelas parcerias com o governo de São Paulo para a Linha 4 do metrô, investimentos em saneamento básico, despoluição de rios e financiamento do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas. "O BID é essencial para as obras de infraestrutura de São Paulo, pelos financiamentos de longo prazo com juros pequenos", explicou. 


R$ 3 bi depois, por que o Rio Tietê continua tão sujo?

com arte em http://www.estadao.com.br/fotos/metropole(5).

Mesmo com investimentos, 33 bairros ainda despejam parte de seu esgoto no rio, entre eles Morumbi, Vila Mariana e Ipiranga

27 de junho de 2011 | 0h 00

Rodrigo Brancatelli - O Estado de S.Paulo













Na semana passada, mais de 300 pessoas confirmaram presença pelo Facebook no "Mergulho no Tietê", um evento criado virtualmente pelos internautas para servir de "ultimato para a despoluição do Rio Tietê e seus afluentes". O protesto está marcado para às 15 horas de quinta-feira, dia 12 de novembro... de 2021. Parece longe, muito longe, mas na realidade essa espera de dez anos não é lá muito tempo perto das décadas de promessas e investimentos desperdiçados na limpeza do Tietê.
Afinal, algum paulistano minimamente realista acredita que o rio mais importante de São Paulo estará pronto para receber banhistas em um futuro próximo? Tendo em vista que já foram gastos R$ 3 bi no tratamento do Tietê, a resposta não parece ser muito otimista.
O rio que teve grande importância na história de São Paulo, permitindo a interiorização da colonização, é desde 1970 uma lenta massa de água fétida. Para se ter ideia, 33 bairros ainda despejam parte de seu esgoto no rio, entre eles Morumbi, Vila Mariana e Ipiranga. Na Região Metropolitana, 16 cidades apresentam o mesmo problema, enquanto na Bacia do Tietê quase 250 prefeituras pouco investiram na proteção do Tietê. É mais sujeira de esgoto do que água do rio, simples assim.
Para entender a dimensão de tantos entraves, o Estado conversou com especialistas para apontar os gargalos e as boas ideias que já foram adotadas por outras metrópoles. "O Tâmisa, em Londres, demorou décadas para ser limpo, mas hoje ele tem vida", diz o engenheiro alemão Ralf Steeg, articulador do programa de limpeza do Rio Spree, em Berlim. "É possível revitalizar os rios urbanos, desde que haja vontade política. É uma questão de melhorar a qualidade de vida da cidade."