quinta-feira, 26 de maio de 2011

Futuro caminhão de entregas é feito de plástico e pode ser reciclado

GizModo
Publicado em 25 de Maio de 2011
Tá vendo este caminhão de entregas da americana UPS, a maior empresa de logística do mundo? Parece um caminhão normal de entregas, mas na verdade ele é todo feito de plástico. Ele também consome combustível de forma eficiente, e é reciclável. 

Os painéis que compõem os novos caminhões da UPS serão feitos de plástico ABS, em vez de chapas de alumínio. Esta cobertura de plástico vai reduzir o peso em 450kg. Um caminhão mais leve pode receber um motor menor e mais eficiente. A UPS estima que a empresa pode aumentar em 40% a eficiência em combustível, e pode economizar mais de 300 milhões de litros de diesel por ano. Os custos crescentes com diesel vão cair, e o ar fica mais puro. Vale lembrar que a UPS já usa veículos elétricos híbridos, além de caminhões a gás natural. 

E o melhor: o plástico ABS pode ser obtido de caminhões inoperantes, e pode ser usado para caminhões futuros. Sim, você ainda usa um derivado de petróleo – o plástico – mas com certeza a quantidade de plástico para fabricar os caminhões exige bem menos petróleo que 300 milhões de litros de diesel. Até porque a UPS pode reciclar plástico para seus novos caminhões 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Alex Manente lança frente ambientalista na Alesp


quinta-feira, 19 de maio de 2011 19:35 [Nenhum Comentário]
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da Redação
Como alternativa para ampliar as discussões sobre o crescimento sustentável do Estado de São Paulo, o deputado estadual Alex Manente (líder do PPS) lançou, nesta quinta-feira (19/05), a Frente Parlamentar Ambientalista. Com a presença do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS), do presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, e outros especialistas, o parlamentar discutiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
 
No encontro, Alex Manente defendeu a integração entre poder público, iniciativa privada e sociedade para impulsionar o trabalho da Frente. “Quero propor a coordenação em conjunto com a classe empresarial e a população, principais responsáveis por debater os caminhos possíveis para crescer de maneira sustentável, utilizando nossos recursos naturais, gerando emprego e renda aos profissionais da reciclagem”, avaliou.
 
Coordenador da Frente Parlamentar da Billings – criada no primeiro mandato –, o deputado enfatizou a importância do tema ao mensurar que a recém Frente Ambientalista obteve adesão de 25 parlamentares da Casa. “Isso demonstra que todos reconhecem a necessidade de adotar políticas para preservar o meio ambiente. Mais do que isso, entendem que somos responsáveis em debater com todos os setores como São Paulo, pólo econômico do País, pode utilizar, por exemplo, os resíduos sólidos para crescer ainda mais.”
 
Arnaldo Jardim, que criou a Frente Ambientalista para incentivar a discussão do tema em Brasília, argumentou que a mobilização para tratar dos problemas ambientais gera responsabilidades. “É o ponto de partida para um crescimento sustentável. Como representantes do poder público, temos o compromisso de integrar a população neste debate. O parlamento tem o papel de resgatar a sociedade”, destacou.
 
Segundo Mantovani, o objetivo é criar 17 frentes no Brasil com o apoio de deputados estaduais e federais para discutir a Política de Resíduos Sólidos. “É possível criar políticas para resolver o que aflige nossas comunidades. A questão ambiental está ligada à qualidade de vida, ao nosso futuro.”
 
SEMINÁRIO – Com a participação de comissão de catadores de papelão do Estado – inclusive de São Bernardo –, especialistas falaram sobre os desafios para implementar a Política Nacional, administrar a destinação dos resíduos sólidos e usufruir das oportunidades na área.
 
Na mesa, estavam os palestrantes Silvano Silvério, do Ministério do Meio Ambiente, Vítor Bicca Neto, presidente do CEMPRE, e Francisco das Chagas Santos do Nascimento, do Comitê Interministerial para a Inclusão do Catador/MDS.
 
A diretora da Associação Brasileira do Ministério Público de Meio Ambiente, Cristina Godoy de Araújo Freitas, e o representante do Movimento Nacional de catadores de Materiais Recicláveis, Roberto Rocha, concluíram o ciclo de palestras. O secretário-adjunto de Meio Ambiente do Estado, Rubens Rizek, também compareceu no lançamento da Frente Parlamentar e defendeu a iniciativa.
 
NOVA RODADA – Nesta sexta-feira (20/05), o deputado presidirá seminário que tratará sobre a responsabilidade da gestão de resíduos da construção civil e o potencial de utilização de entulho na recuperação de obras de saneamento, entre outros temas. O evento começar às 14h, no Plenário Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa.

Censo: 127 mil imóveis vagos foram ocupados



Publicado em 09/05/2011 - 0 comentários 
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Proporcionalmente, o centro foi a região onde mais habitações sem uso tiveram algum tipo de destinação

Em dez anos, um total de 127.706 imóveis vagos foram ocupados, segundo dados do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na contagem anterior, em 2000, eram 420.327 nessa situação. 

A capital conta com 293.621 imóveis vagos, quase o mesmo que as edificações existentes em São Bernardo do Campo (Grande SP). 

Desse total, 90.110 estão na zona leste (30,68%). Na outra ponta está o centro, que corresponde a 7,52% do montante (22.087). 

No comparativo entre os dois Censos, é possível afirmar que a quantidade de imóveis vagos caiu 30%, assim como sua participação no total de habitações existentes. Entretanto, o deficit habitacional atual é duas vezes e meia maior do que era há dez anos. 

Isso porque, em 2000, a capital contava com 3.554.820 imóveis, 11,8% deles não tinham uso (420.327), e a quantidade de pessoas que precisavam de casa para morar era de 203 mil famílias. Ou seja, a quantidade de imóveis não ocupados cobriria duas vezes a demanda por moradia da época. 

Hoje, apesar de o índice de ocupação ser maior - a participação dos vagos caiu para 7,4% (293.621) do total de 3.935.645 edificações -, existem 712 mil famílias sem moradia adequada, inclusos no cálculo os moradores de favelas, cortiços e habitações irregulares. 

Ou seja, a oferta atual teria de ser uma vez e meia maior para atender todos aqueles que buscam moradia ou que não moram em locais adequados na capital. 

Centro 

Proporcionalmente, a região que experimentou maior ocupação dos imóveis vagos foi a do centro. Em 2000 havia 38.604 edificações nessa situação (9,18% do total dos não usados à época). Hoje são 22.087 (7,52%). 

Não por coincidência, o Censo 2010 também apontou que a região foi a que mais recebeu moradores na última década. Em 2000, 413.896 pessoas habitavam ali, número que saltou para 477.670 em 2010, num acréscimo de 15% (63.774 a mais).