onte: Web ArCondicionado
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O sistema de aquecimento aproveita o calor liberado nos condensadores dos equipamentos de refrigeração de uso comum e aquece a água para atender as demandas de água quente da edificação. Em lugares onde aparelhos de ar condicionado e refrigeração são responsáveis por uma grande proporção do uso de energia elétrica, a criação de uma alternativa que utiliza do calor para aquecer a água melhora a eficiência energética e reduz as emissões de gases de efeito estufa, permitindo uma boa economia. A adaptação do sistema para que o calor seja recuperado e utilizado no aquecimento da água é bem simples. É recomendável, no entanto, que aconteça durante a fase de concepção do sistema. Nessa fase o projetista do sistema de aquecimento pode conceber da melhor forma e especificar os componentes que vão viabilizar o aproveitamento do calor. Já existem produtos no mercado que fazem isso, mas ainda são pouco utilizados e conhecidos. A técnica promove uma melhora na eficiência do sistema de ar condicionado, prolongando a vida útil do compressor e tornando o efeito da refrigeração mais rápido e os custos adicionais para aquecimento de água menores. A solução de aproveitamento do calor do ar condicionado não é adotada com mais frequência devido à falta informação e pelo custo adicional do dessuperaquecedor. Mesmo requerendo um investimento um pouco maior, a solução é atrativa economicamente, pois a economia de energia que seria aplicada para aquecimento de água paga rapidamente o investimento realizado na recuperação do calor. Para que a solução promova a economia esperada e opere de forma desejável, é necessária a contratação de um projetista de sistema de aquecimento de água com experiência para promover de forma inteligente a interface do sistema de aquecimento com o ar condicionado. Normalmente, a quantidade de calor rejeitado pelos grandes sistemas de ar condicionado supera em muito a demanda de calor requerida pelo sistema de aquecimento de água. Ainda assim, é bem comum que o rejeito de calor recuperado do ar condicionado seja aproveitado em baixa temperatura (em torno de 35°C), requerendo assim a complementação da temperatura, que gira em torno de 45°C. Um dos arranjos ideais adotados os últimos anos será a intensificação de projetos com aquecedores solares. Esse arranjo estabelece a prioridade das fontes de energia, de forma a racionalizar ao máximo a operação, sem faltar conforto. O projeto do sistema de aquecimento permite que a água seja inicialmente pré-aquecida pelo rejeito de calor do ar condicionado e depois tem sua temperatura elevada pelo sol. O sistema tem, ainda, uma fonte firme, como a energia elétrica ou gás, que podem entrar em funcionamento quando as duas fontes não conseguem aquecer a água em temperatura ideal para o consumo. Como isso acontece esporadicamente, o resultado é o baixo custo operacional para obter água aquecida, confiabilidade, conforto e preservação do ambiente. Sabidamente, a proporção de energia demandada pelo sistema de aquecimento é muito menor que a carga de energia para resfriamento, ou seja, a água quente é resultado do uso do ar condicionado. A tecnologia já está disponível, basta as pessoas terem conhecimento das boas práticas e cuidados para projetar e implementar sistemas confiáveis. Com o aumento expressivo dos energéticos (energia elétrica e gás) e o retorno rápido dos investimentos em soluções inteligentes, acredito que teremos mais sistemas racionais nos próximos anos. Economizar é a palavra certa em tempos de crise. |
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Rodrigo Trindade: Aproveitamento de calor do sistema de ar condicionado é aplicado ao aquecimento de água
Lâmpadas incandescentes sairão do mercado a partir do dia 30
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Fonte: O Estado do Maranhão - 13.06.2016
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A partir desse prazo, fabricantes, atacadistas e varejistas serão fiscalizados pelos órgãos delegados do Instituto de Metrologia (Inmetro) nos estados. Os estabelecimentos, importadores e fabricantes que não atenderem à legislação estarão sujeitos às penalidades previstas em lei. A proibição da venda das lâmpadas incandescentes no país ajuda a estimular a adoção de opções mais econômicas e duráveis, como o LED, já adotado amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela, na União Europeia. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo. Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. E se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para até 85%. Cronograma A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil foi feita de forma gradativa e de acordo com a potência das unidades. As primeiras mudanças começaram em 30 de junho de 2012, com as lâmpadas de potência igual ou superior a 150W. O segundo processo de substituição ocorreu no dia 30 de junho de 2013, com a exclusão das lâmpadas de potência acima de 60W até 100W. Em dezembro de 2014 foi a vez das lâmpadas de 40W até 60W. O processo de substituição encerrará dia 30 deste mês com a participação de unidades com potência inferior a 40W. A mudança atende a cronograma estabelecido em dezembro de 2010, pela Portaria Interministerial 1007 dos Ministérios de Minas e Energia; e da Ciência, Tecnologia e Inovação; e do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro. |
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Depois da eliminação do Brasil na Copa América do Centenário, por Milton Leite
Milton Leite
s o Brasil não está onde está somente por causa dele. Temos uma geração de jogadores mimados e soberbos. E, vamos combinar, temos um jogador que é nota 9 (Neymar) e um monte de gente que é nota 6. Nada além disso.
Porque mesmo aqueles que estão em grandes equipes européias não passam dessa nota (quando estão num dia muito inspirado, chegam a 7). Temos deles uma impressão de que jogam muito mais do que realmente jogam porque estão em equipes de ponta, com muitos grandes jogadores. Quando dependem só de si, como na seleção, o que se vê são os vexames na Copa de 2014, na Copa América de 2015 e agora nos Estados Unidos -- ficar em terceiro num grupo com Haiti, Peru e Equador é tão trágico como perder de 7 para a Alemanha. (Não venham falar em falta de tempo para treinar, porque técnico nenhum de seleção tem esse tempo).
Mais, o Brasil tem uma administração péssima e corrupta desde muitos anos, desde que o futebol virou esse negócio bilionário, a partir dos anos 1970. Mas antes tínhamos tantos talentos que eles resolviam mesmo numa estrutura precária e corrupta.
Tem mais. Os clubes também são responsáveis, porque não se mexem para acabar com todo o desmando da CBF, com as inúteis federações, com os inchados campeonatos estaduais. De quebra transformaram as suas divisões de base em balcões de negócios -- nossa formação de base nunca foi tão ruim. Além disso, nossos jogadores estão saindo para o exterior antes de chegar ao profissional e graças a empresários gananciosos e despreparados, temos hoje meninos milionários, mimados e soberbos -- a reação de Neymar depois da eliminação brasileira de ontem é o grande exemplo disso.
Hoje nossos garotos de 10 anos torcem para Barcelona, Bayern de Munique, United... Estamos perdendo público também. Uma final da Liga dos Campeões da Europa dá mais audiência que clássicos do Brasileirão da TV.
E ainda tem gente que acha que os 7 a 1 foi só um "branco" de alguns minutos.
Tempos mais sombrios pela frente.
Porque mesmo aqueles que estão em grandes equipes européias não passam dessa nota (quando estão num dia muito inspirado, chegam a 7). Temos deles uma impressão de que jogam muito mais do que realmente jogam porque estão em equipes de ponta, com muitos grandes jogadores. Quando dependem só de si, como na seleção, o que se vê são os vexames na Copa de 2014, na Copa América de 2015 e agora nos Estados Unidos -- ficar em terceiro num grupo com Haiti, Peru e Equador é tão trágico como perder de 7 para a Alemanha. (Não venham falar em falta de tempo para treinar, porque técnico nenhum de seleção tem esse tempo).
Mais, o Brasil tem uma administração péssima e corrupta desde muitos anos, desde que o futebol virou esse negócio bilionário, a partir dos anos 1970. Mas antes tínhamos tantos talentos que eles resolviam mesmo numa estrutura precária e corrupta.
Tem mais. Os clubes também são responsáveis, porque não se mexem para acabar com todo o desmando da CBF, com as inúteis federações, com os inchados campeonatos estaduais. De quebra transformaram as suas divisões de base em balcões de negócios -- nossa formação de base nunca foi tão ruim. Além disso, nossos jogadores estão saindo para o exterior antes de chegar ao profissional e graças a empresários gananciosos e despreparados, temos hoje meninos milionários, mimados e soberbos -- a reação de Neymar depois da eliminação brasileira de ontem é o grande exemplo disso.
Hoje nossos garotos de 10 anos torcem para Barcelona, Bayern de Munique, United... Estamos perdendo público também. Uma final da Liga dos Campeões da Europa dá mais audiência que clássicos do Brasileirão da TV.
E ainda tem gente que acha que os 7 a 1 foi só um "branco" de alguns minutos.
Tempos mais sombrios pela frente.
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