s o Brasil não está onde está somente por causa dele. Temos uma geração de jogadores mimados e soberbos. E, vamos combinar, temos um jogador que é nota 9 (Neymar) e um monte de gente que é nota 6. Nada além disso.
Porque mesmo aqueles que estão em grandes equipes européias não passam dessa nota (quando estão num dia muito inspirado, chegam a 7). Temos deles uma impressão de que jogam muito mais do que realmente jogam porque estão em equipes de ponta, com muitos grandes jogadores. Quando dependem só de si, como na seleção, o que se vê são os vexames na Copa de 2014, na Copa América de 2015 e agora nos Estados Unidos -- ficar em terceiro num grupo com Haiti, Peru e Equador é tão trágico como perder de 7 para a Alemanha. (Não venham falar em falta de tempo para treinar, porque técnico nenhum de seleção tem esse tempo).
Mais, o Brasil tem uma administração péssima e corrupta desde muitos anos, desde que o futebol virou esse negócio bilionário, a partir dos anos 1970. Mas antes tínhamos tantos talentos que eles resolviam mesmo numa estrutura precária e corrupta.
Tem mais. Os clubes também são responsáveis, porque não se mexem para acabar com todo o desmando da CBF, com as inúteis federações, com os inchados campeonatos estaduais. De quebra transformaram as suas divisões de base em balcões de negócios -- nossa formação de base nunca foi tão ruim. Além disso, nossos jogadores estão saindo para o exterior antes de chegar ao profissional e graças a empresários gananciosos e despreparados, temos hoje meninos milionários, mimados e soberbos -- a reação de Neymar depois da eliminação brasileira de ontem é o grande exemplo disso.
Hoje nossos garotos de 10 anos torcem para Barcelona, Bayern de Munique, United... Estamos perdendo público também. Uma final da Liga dos Campeões da Europa dá mais audiência que clássicos do Brasileirão da TV.
E ainda tem gente que acha que os 7 a 1 foi só um "branco" de alguns minutos.
Tempos mais sombrios pela frente.
Porque mesmo aqueles que estão em grandes equipes européias não passam dessa nota (quando estão num dia muito inspirado, chegam a 7). Temos deles uma impressão de que jogam muito mais do que realmente jogam porque estão em equipes de ponta, com muitos grandes jogadores. Quando dependem só de si, como na seleção, o que se vê são os vexames na Copa de 2014, na Copa América de 2015 e agora nos Estados Unidos -- ficar em terceiro num grupo com Haiti, Peru e Equador é tão trágico como perder de 7 para a Alemanha. (Não venham falar em falta de tempo para treinar, porque técnico nenhum de seleção tem esse tempo).
Mais, o Brasil tem uma administração péssima e corrupta desde muitos anos, desde que o futebol virou esse negócio bilionário, a partir dos anos 1970. Mas antes tínhamos tantos talentos que eles resolviam mesmo numa estrutura precária e corrupta.
Tem mais. Os clubes também são responsáveis, porque não se mexem para acabar com todo o desmando da CBF, com as inúteis federações, com os inchados campeonatos estaduais. De quebra transformaram as suas divisões de base em balcões de negócios -- nossa formação de base nunca foi tão ruim. Além disso, nossos jogadores estão saindo para o exterior antes de chegar ao profissional e graças a empresários gananciosos e despreparados, temos hoje meninos milionários, mimados e soberbos -- a reação de Neymar depois da eliminação brasileira de ontem é o grande exemplo disso.
Hoje nossos garotos de 10 anos torcem para Barcelona, Bayern de Munique, United... Estamos perdendo público também. Uma final da Liga dos Campeões da Europa dá mais audiência que clássicos do Brasileirão da TV.
E ainda tem gente que acha que os 7 a 1 foi só um "branco" de alguns minutos.
Tempos mais sombrios pela frente.
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