Os ministros do Superior Tribunal de Justiça enviaram ao Planalto a lista tríplice para preenchimento da vaga destinada a desembargadores federais. Nela estão os magistrados Carlos Augusto Pires Brandão, Daniele Maranhão Costa e Marisa Ferreira dos Santos.
Há um mês, conversando com ministros, Lula se queixou de que o STJ tinha poucas mulheres (5 em 33). Se falava sério, será indicada uma desembargadora.
Lula gostaria que na lista viesse o nome do desembargador Rogério Favreto. Em 2018, ele mandou libertá-lo, habilitando-o a fazer campanha. Sua decisão foi cassada e ele foi crucificado no altar da Lava Jato.
Passou o tempo, o Supremo Tribunal Federal soltou Lula, ele fez campanha e se elegeu presidente da República. Se o desembargador entrasse na lista, seria nomeado.
As vagas do STJ não são preenchidas pela vontade d’El Rey, como as do Supremo. Lá, funciona uma espécie de fila de candidatos, alinhados por décadas de convivência e também por mérito.
Tempos difíceis no STJ
A revelação de que assessores de ministros do STJ mercadejavam votos subiu de patamar. Com a entrada na investigação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, apareceram movimentações esquisitas de dinheiro nas contas de ministros titulares do tribunal. No plenário, sentam-se 33 magistrados.
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