Os mais de 6,7 milhões de eleitores de São Paulo que foram às urnas neste domingo, 6, decidiram quem são os 55 vereadores que vão representar os interesses da cidade pelos próximos quatro anos. O PT foi o grande vitorioso deste pleito: elegeu oito candidatos ao Palácio Anchieta, à frente de PL (7), MDB (7) e União (7). No total, as siglas mais à direita no espectro político elegeram 37 vereadores, enquanto os partidos mais à esquerda, 18.
A sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve o mesmo número de cadeiras conquistadas em 2020, enquanto o PSDB não conseguiu eleger nenhum parlamentar. Em 2020, os tucanos haviam conquistado oito vagas, formando a maior bancada à época ao lado do PT. Outra característica da disputa deste ano foi o bom desempenho dos candidatos estreantes, que ficaram entre os cinco mais bem votados.
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Lucas Pavanato (PL) foi o candidato com mais votos na cidade, garantindo seu primeiro mandato como vereador de São Paulo. O jovem de 26 anos obteve 161,3 mil votos, encampando o tema da segurança pública como uma de suas principais bandeiras de campanha. Ele ainda contou com o apoio de jovens lideranças do PL, como o vereador Fernando Holiday, que não disputou a reeleição, e o deputado federal Nikolas Ferreira (MG).
O segundo lugar entre os mais votados também tem uma estreante na disputa pelo Legislativo paulistano. Trata-se da bancária Ana Carolina Oliveira (Podemos) – mãe da menina Isabella Nardoni, morta em 2008 pelo pai e pela madrasta. Ela conquistou 129,5 mil votos, com uma plataforma baseada na defesa de “todas as vítimas que sofrem em silêncio”. Com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, Ana foi uma das principais apostas do Podemos na capital paulista, recebendo R$ 1,5 milhão do partido, além de um número de urna nobre.
Já o terceiro e o quarto lugar foram ocupados por candidatos do Progressistas (PP): Dr. Murilo Lima e Sargento Nantes, que computaram 113,8 mil e 112,4 mil votos, respectivamente. Enquanto a campanha de Lima foi baseada na defesa e proteção dos animais, a de Nantes foi norteada pela segurança pública. Além disso, o militar contou com o apoio de Pablo Marçal (PRTB) e já integrou a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da Polícia Militar.
Com o apoio da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), Amanda Paschoal (PSOL) foi o nome da esquerda mais votado na capital paulista, com 108,6 mil votos. No quadro geral, ocupou a quinta posição entre os mais votados. Estreante na disputa pela Câmara dos Vereadores, Amanda milita pela causa LGBTQIA+ e ambiental. Seu nome soma-se a lista de novatos que vão assumir uma cadeira no Palácio Anchieta a partir de 2025.
*Com a a fusão do DEM e PSL foi criado o UNIÃO BRASIL. **Com a fusão do PTB e PATRIOTA foi criado o PRD. ***PODE incorporou o PSC
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