Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França indicou Anderson Pomini, seu homem de confiança e advogado de suas campanhas eleitorais, para presidir o porto de Santos. O nome ainda precisa ser aprovado pela Casa Civil e pelo conselho de administração do porto antes de ser oficializado.
Pomini foi secretário municipal de Justiça durante a gestão de João Doria (à época no PSDB) na Prefeitura de São Paulo, entre 2017 e 2018, e é próximo de políticos do PSB, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e também França. Ele rompeu com Doria em 2018.
No começo do ano, os dois membros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentaram emplacar seu nome como advogado-geral da União, mas o posto ficou com Jorge Messias.
Caso assuma de fato o porto de Santos, Pomini tratará de duas questões prioritárias para França: a construção do túnel entre Santos e Guarujá e as conversas a respeito da privatização do local e de suas atividades com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
No segundo caso, o entendimento do ministro é o de que é possível conceder terminais portuários, mas não a autoridade portuária.
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