O histórico da São Martinho com o etanol de milho tem mais de cinco anos. Em 2018, a empresa confirmou que estudava o assunto, mas que considerava inviável naquele momento. Ainda assim, no ano seguinte, a companhia firmou um protocolo com o estado de Goiás. Mas foi apenas em 2021 que os planos começaram a sair do papel, com o levantamento inicial de recursos. Agora, a usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), finalmente pode produzir biocombustível a partir do grão.
A autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operação com a nova capacidade foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 16. Segundo o documento, a unidade pode fabricar, diariamente, até 3,12 milhões de litros de hidratado e 1,184 milhão de litros de anidro.
Com isso, a Boa Vista se torna a maior usina do país em potencial de produção de hidratado, posição até então ocupada pela usina da Inpasa em Sinop (MT). No caso do anidro, ela ocupa o 22º lugar no ranking nacional.
O anúncio já era esperado. A São Martinho entrou com um pedido de vistoria junto à ANP em dezembro do ano passado e, ao longo de fevereiro e até a primeira semana de março, fez o envio de documentações solicitadas pela agência.
Além disso, no começo do mês passado, o CEO da São Martinho, Fábio Venturelli, disse à Reuters que a empresa estava finalizando a fase de testes para o etanol de milho. Na ocasião, ele mencionou uma capacidade total de produção de 650 milhões a 670 milhões de litros de etanol por safra, unindo as duas matérias-primas.
No texto completo (exclusivo para assinantes do NovaCana), saiba mais:
- Investimentos na unidade
- Projeção de desempenho financeiro da São Martinho no mercado de milho
- Comparativos de capacidade
- Potencial específico da estrutura de milho
- Equipamentos modernizados na planta de cana-de-açúcar
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