(Imagem: the news)
Cigarros eletrônicos. Em qualquer balada no final de semana, a proporção entre jovens e seus pen-drives soltadores de fumaça impressiona, além de só aumentar.
A bem da verdade, os vapes estão deixando de ser exclusivos das festas e batendo ponto em colégios, faculdades e escritórios — o vício está em todo lugar.
Inicialmente, eles eram defendidos até como opção para quem queria passar de fumar, mas já se vê uma epidemia de nicotina entre os jovens.
Alguns números
O percentual de pessoas de 18 a 24 anos que já experimentaram cigarro eletrônico é quase três vezes o da população total — é jovem mesmo.
Em média, um maço de cigarro comum rende 300 tragadas. Um vaporizador pode oferecer 1,5 mil, muitas vezes, com bem mais nicotina.
O uso do cigarro eletrônico aumenta em 42% a chance de ter um infarto;
Ao usá-lo, o adolescente tem 50% mais chances de ter uma asma;
Para quem não sabe… No Brasil, a importação ou a propaganda desses cigarros é proibida, mas, há hoje 19 projetos de lei sobre eles em análise no Congresso.
Assim como os vapes, que são ilegais por aqui, estima-se que quase metade (48%) dos cigarros consumidos no Brasil sejam comercializados de forma ilícita — um prejuízo + R$ 86 bilhões aos cofres públicos nos últimos 10 anos.
Olhando para trás e para frente: O que se vê são os esforços para reduzir o número de fumantes nas últimas décadas indo por água baixo — o Malboro do seu avô passou o posto para o JUUL de menta da sua turma.
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