quarta-feira, 22 de junho de 2022

GD solar: associação vê redução de 5,6% nas tarifas de energia na próxima década, EPBR

 A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) lançou hoje (21/6) um estudo que prevê um corte de 60% na frequência de acionamento da bandeira vermelha até 2031, em um cenário de aumento da geração distribuída solar de 11 GW para 37,2 GW instalados no Brasil no período.


O levantamento, feito em parceria com a consultoria Volt Robotics, considera o cenário referência do Plano Decenal de Energia 2031 (PDE 2031), publicado pelo governo em abril

No documento lançado hoje, a Absolar calcula que o crescimento da geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos trará mais de R$ 86,2 bilhões em benefícios sistêmicos no setor elétrico, com barateamento da conta de luz de 5,6% dos consumidores, incluindo aqueles que não possuem sistema solar próprio até 2031.

Com o possível avanço da geração distribuída no Brasil, a diminuição dos custos repassados aos consumidores pode chegar aos R$ 34 bilhões, resultando na redução de 2,2% nas tarifas energéticas na próxima década.

Também aponta para uma redução de R$ 11,5 bilhões até 2031 com encargos setoriais – uma queda de 0,8% nas tarifas. Já no caso de cenários que abrangem possíveis crises hídricas, a diminuição da ocorrência de bandeiras tarifárias mais caras pode chegar aos 17 pontos percentuais.

Já a economia com perdas elétricas nas linhas de transmissão e redes de distribuição, poderia chegar a R$ 8,2 bilhões em um período de dez anos, a partir dos sistemas de geração própria, com potencial de queda de 0,5% nas tarifas de eletricidade.

Outro destaque é o potencial de proteção contra riscos financeiros sobre a variação dos preços dos combustíveis em cenários como o da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Com isso, o custo teria uma queda de R$ 24,2 bilhões, resultando na diminuição de 1,5% na tarifa.

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