sexta-feira, 10 de junho de 2022

EUA: Comissão parlamentar acusa Trump de incitar golpe de Estado, Meio

 O ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro, quando o Congresso dos EUA homologou a vitória de Joe Biden, foi uma tentativa de golpe de Estado liderada pelo então presidente Donald Trump. Essa foi a conclusão apresentada ontem pela comissão parlamentar na primeira audiência pública para apresentar o resultado de suas investigações. Ao longo de um ano, os sete parlamentares de ambos os partidos ouviram mais de mil testemunhas e analisaram cerca de 1,4 mil documentos. Na audiência foram apresentados vídeos inéditos da violência, além de gravações de depoimentos. “A violência não foi acidental”, disse o presidente da comissão, o democrata Bernie G. Thompson. “Ela representou a última e mais desesperada tentativa de Trump de impedir a transferência de poder”. (Washington Post)

Para ler com calma. Como um presidente que não aceitava a derrota trabalhou com um grupo de apoiadores em busca de uma estratégia atrás da outra para subverter a democracia e reverter o resultado das eleições. (New York Times)

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Em seu primeiro encontro com o presidente americano Joe Biden, Jair Bolsonaro (PL) mudou o tom e amenizou as ameaças à democracia. Os dois chefes de Estado se reuniram durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles. Embora tenha enfatizado querer eleições “limpas, confiáveis e auditáveis”, Bolsonaro disse ter certeza de que elas acontecerão num “espírito democrático”. “Cheguei pela democracia e tenho certeza que, quando deixar o governo, também será de forma democrática", disse. A manutenção da democracia no Brasil é, segundo assessores de Biden, um dos principais temas que o presidente americano quer abordar. (UOL)

Biden, por sua vez, afagou o convidado dizendo que o Brasil “sempre será prioridade” para os EUA, mas enfatizando a defesa da democracia. “Não há razão pela qual o Ocidente não possa ser a região mais progressista, democrática, próspera, pacífica e segura do mundo. Temos potencial ilimitado e imensos recursos”, afirmou. Ele também defendeu que o Brasil aceite ajuda de outros países na preservação da Amazônia. (Poder360)

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A Justiça do Amazonas decretou ontem a prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, suspeito de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Araújo e do jornalista inglês Dom Phillips. O pedido foi feito pela polícia após uma perícia identificar vestígios de sangue no barco dele, embora ainda não se saiba se é humano ou de algum animal. Conhecido como ‘Pelado’, Amarildo foi preso por posse de munição de uso restrito e drogas, e testemunhas disseram que ele saiu de barco logo em seguida a Araújo e Phillips na manhã de domingo, antes de os dois desaparecerem. (g1)

A família de Dom Phillips reagiu à declaração do presidente Jair Bolsonaro de que ele e Araújo fizeram uma “aventura não recomendável”. “Acho que ele [Bolsonaro] está colocando a culpa no meu irmão por uma ‘aventura’. Não é uma aventura. Ele é um jornalista, ele está pesquisando para um livro que vai escrever sobre como salvar a Amazônia”, disse Sian Phillips, irmã do jornalista. (Poder360)

Aliás... As famílias de Dom e Bruno estão precisando de ajuda, de recursos mesmo, enquanto há esperança. Uma vakinha foi posta no ar. Se puder, colabore.

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