EDUCAÇÃO
(GIF: Tenor | Reprodução)
Ensinar nos EUA está desgastante. Os professores estão enfrentando a ameaça de tiroteios em escolas, uma pandemia e maior interferência política em seus planos de aula. Detalhe: com salários estagnados.
O ensino já era uma profissão mal paga no país, mas, com todos esses encargos, especialistas alertam para uma provável crise de pessoal.
Pra completar, a COVID-19 piorou a situação: Com o isolamento, os professores foram convidados a fazer aulas virtuais da noite para o dia — se o ensino à distância já é difícil para os alunos, imagina para os professores?
Segundo especialistas, no entanto, a escassez durará mais que a pandemia: 55% dos educadores — em diferentes estágios de suas carreiras — estão pensando em deixar a profissão antes do planejado.
Ainda segundo a pesquisa, o sistema educacional tem professores apaixonados que, mesmo com as dificuldades, enxergam a sala de aula como a última grande esperança para ajudar as novas gerações.
E aqui no Brasil?
Segundo o IBGE, os professores da rede pública estão entre as categorias profissionais mais mal-remuneradas do país. Em 2020, os docentes ganhavam apenas 78% da média recebida por outros trabalhadores com ensino superior.
Além disso, o salário do professor brasileiro é um dos mais baixos do mundo. A média de remuneração de educadores do ensino fundamental do país foi a menor entre 40 países analisados.
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