terça-feira, 21 de junho de 2022

Depois do Exército, agora a PF é arma de pressão do Planalto sobre TSE, Meio

 O governo federal abriu mais uma frente na guerra com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), agora usando o Ministério da Justiça e a Polícia Federal, conta Bela Megale. Em ofício, o ministro Anderson Torres, informou à Corte que a PF participará de todas as etapas de fiscalização das urnas e dos sistemas das eleições, inclusive “usando programas próprios”. O tom duro do documento causou estranhamento no TSE porque a PF já é parceira de longa data da Justiça Eleitoral, participando de todos os passos da fiscalização. O ofício foi visto como mais uma tentativa de intimidação por parte do Planalto. (Globo)

Em outra frente, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, avisou que as Forças Armadas enviarão representantes para participar da fiscalização do processo eleitoral e pediu ao TSE a indicação de um funcionário para ser o “ponto de contato”. O comunicado de Nogueira foi visto como desnecessário, já que os militares são integrantes da Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), o que os torna entidades fiscalizadoras. (CNN Brasil)

Enquanto isso... Em público faz barulho, na hora da conversa sequer um pio. O general Helber Portella, representante das Forças Armadas na comissão, “entrou mudo e saiu calado” da reunião virtual do colegiado ontem, como conta Malu Gaspar. Durante as mais de duas horas em que o processo eleitoral foi discutido, o general sequer se dignou a ligar a câmera. (Globo)

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