sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

CPTM já tem novos diretores indicados; Metrô deverá alterar comando somente em março, Abifer

A CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos já tem novos diretores de áreas indicados. Foram definidos os nomes para os comandos das diretorias administrativo e Financeira, Operação e Manutenção, Engenharia e Obras e Planejamento. Veja os nomes mais abaixo.
Já os novos diretores de áreas da Companhia do Metrô devem assumir em março.
O Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo), a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) já têm novos presidentes. Relembre: Silvani Alves Pereira é o novo presidente do Metrô de São Paulo. É mais um nome do governo Temer que vai para a equipe de Doria
Doria anuncia presidentes da EMTU e da CPTM. Presidente do Metrô já havia sido anunciado no início da tarde
Silvani Alves Pereira assumiu o comando do Metrô de SP na sexta-feira passada, 04 de janeiro de 2019. A diretoria da Companhia não deverá ter alterações, segundo informações obtidas pelo Diário do Transporte. Não ao menos até o mês de março, quando o diretor de Finanças, José Carlos Baptista do Nascimento, deverá se desligar da empresa.
Os diretores atuais continuam: Alfredo Falchi Neto, Diretor de Assuntos Corporativos; Paulo Sérgio Amalfi Meca, Diretor de Engenharia e Construções; Milton Gioia Júnior, Diretor de Operações e Alberto Epifani, Diretor de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos.
Já na CPTM, Pedro Tegon Moro, 46 anos, assumiu a presidência da Companhia, e a composição da diretoria já foi definida pelo Governador João Doria, segundo informações obtidas pelo Diário do Transporte, e terá a seguinte composição:
Diretor Presidente: Pedro Tegon Moro (já nomeado em lugar de Paulo de Magalhães Bento Gonçalves)
Diretor Administrativo e Financeiro: Rodrigo Sérgio Dias, que substituirá Milton Frasson
Diretor de Operação e Manutenção: Luiz E Argenton, que irá para o lugar de Vitor Wilson Garcia
Diretor de Engenharia e Obras: Marcelo Machado ocupará o cargo em lugar de Carlos Roberto dos Santos
Diretor de Planejamento: Diogo Peres Neto substituirá José Augusto Rodrigues Bissacot?.
Na EMTU o engenheiro civil Marco Antonio Assalve, 64 anos, assumiu a presidência da empresa. Anteriormente Diretor de Operação da EMTU/SP, ele ocupou os cargos de Gerente Geral e Chefe de Departamento da CMTC; Diretor de Operações da SPTrans e Diretor de Procedimentos e Logísticas e de Operações da Artesp.
Sobre a composição da diretoria da EMTU ainda não foram divulgadas informações.

Fonte: Diário do Transporte

Novo comandante do Exército diz que militares devem ficar fora da reforma da Previdência, OESP

O novo comandante do Exército, Edson Leal Pujol, considera que os militares devem ficar fora da reforma da Previdência. Ele destacou que os militares não fazem parte do sistema previdenciário e possuem "situação diferenciada". Pujol conversou com a imprensa após cerimônia de troca de comando do Exército, antes liderado por Eduardo Villas Bôas. Como é de praxe, apenas Villas Bôas discursou durante o evento.
"Primeiro ponto, que é constitucional, os militares não fazem parte do sistema previdenciário, como na maior parte dos países do mundo. É uma situação diferenciada. Nós temos uma diferença muito grande de qualquer outro servidor público ou servidor privado. Nós não temos hora extra, não temos adicional noturno, não podemos nos sindicalizar", justificou Pujol.
Edson Leal Pujol
Edson Leal Pujol vai suceder Eduardo Villas Bôas no comando do Exército. Foto: Sergio Lima / AFP
Questionado se os militares devem ficar fora da reforma, ele disse que sua intenção, como comandante do Exército, é que não se modifique o sistema de aposentadoria do Exército. "A nossa intenção, minha como comandante do Exército, claro, [é que] nós não devemos modificar o nosso sistema, se perguntarem a minha opinião como comandante do Exército."
Pujol afirmou que "há uma confusão muito grande porque as Forças Armadas não fazem parte do sistema de Previdência Social". Ele argumentou que a separação está definida na Constituição. "Então, tudo que se fala a respeito de Previdência Social não se refere aos militares. Este é o primeiro princípio legal que nós temos que pensar. O resto é pensar qual a disposição do governo em mudanças nisso aí, mas tem que passar primeiro pela Constituição."
Sobre uma eventual iniciativa do presidente Jair Bolsonaro a convencer os militares a participarem de "alguma cota de sacrifício", mesmo que seja feito por lei ordinária, Pujol disse que a informação não chegou até ele. "Eu tenho tido contato quase que diário esta semana com o presidente Bolsonaro e em nenhuma oportunidade ele falou comigo a respeito. Então, se está tratando disso, está tratando em nível ministerial. Ainda não chegou para mim, que era o futuro comandante da força e que assumi hoje." Pujol destacou, ainda, que os militares são "disciplinados" e irão cumprir o que for decidido pelo governo e pela sociedade.
O comandante do Exército também alegou que os militares "sempre tiveram a participação no esforço da nação". "Inclusive, há quase 20 anos atrás, nós fomos os únicos que nos modificamos para nos sacrificarmos em prol disso aí. Os outros setores da sociedade não se modificaram. Havia uma intenção, mas nós fomos os únicos a nos modificarmos e fizemos o sacrifício. Estamos sempre prontos a colaborar com a sociedade", declarou.
O sacrifício, neste caso, se refere a uma Medida Provisória editada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2001, que acabou com a promoção automática dos militares que passam para a reserva, o auxílio-moradia e o adicional de inatividade dos militares. A MP é duramente criticada por militares e pelo próprio Bolsonaro.
Pujol admitiu que questões como o aumento do tempo de contribuição para aposentadoria de 30 para 35 anos e a cobrança de contribuição da pensão das viúvas dos militares estão em estudo.
Villas Bôas diz que Bolsonaro resgatou País das amarras ideológicas
Durante a fala de Eduardo Villas Bôas, o ex-comandante do Exército fez um forte discurso político no qual disse que o presidente Jair Bolsonaro resgatou o Brasil das amarras ideológicas. "O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar e nublaram o discernimento e induziram a um pensamento único e nefasto como assinala o jornalista americano Walter Lippmann: 'Quando todos pensam da mesma maneira é porque ninguém está pensando'", afirmou Villas Bôas.
Indagado sobre a fala de seu antecessor, Pujol responde que ele "traduz o pensamento do Exército". O novo comandante também elogiou Villas Bôas e disse que ele é "insubstituível". "Substituí-lo seria impossível, eu vou sucedê-lo", declarou.
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Doria diz que presos de SP vão pintar as 5.500 escolas da rede estadual, FSP

Artur Rodrigues
SÃO PAULO
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (8) que os presos pintarão as cerca de 5.500 escolas estaduais. A afirmação foi feita durante coletiva, após reunião do secretariado no Palácio dos Bandeirantes.
De acordo com a equipe de Doria, o serviço será feito nos períodos de férias escolares e nos finais de semana —dessa maneira, os detentos não terão contato com os estudantes.  ​
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB)
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) - Adriano Machado/Reuters
Só participarão do projeto os presos interessados e que estejam no sistema semiaberto. Inicialmente, serão abertas 8.000 vagas. Os presos terão redução de pena ao incluir esses dias de trabalho. 
"Vamos cadastrar os municípios interessados", diz o secretário da Administração Penitenciária, Nivaldo Restivo, que é coronel e ex-comandante da Polícia Militar. O transporte dos presos ficará por conta das cidades interessadas, mas a fiscalização do trabalho deles será feito pelo estado.
Segundo Restivo, não é preciso nenhuma mudança na legislação para colocar em prática o programa. Ele já existe, mas em escala menor.
Quando foi anunciado secretário responsável pela gestão dos presídios em São Paulo, Restivo reconheceu o déficit de vagas nas unidades e disse que o aumento da capacidade será feito por meio de parcerias público-privadas, uma das prioridades da gestão Doria.
O secretário também afirmou que outra meta será desafogar o sistema prisional, por meio do oferecimento de benefícios aos quais os presos têm direito e audiências de custódia.

 

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MARY HOLANDA

Há 16 min
Excelente ideia governador de vanglória, aproveita também os presos para a pintura de sua residência, e o palácio do seu governo. O senhor deveria ter pelo menos ética e respeito pelas escolas estaduais, pois é lá que estudam os pais dos alunos que votaram no senhor. Lamentável e vergonhosa sua ideia. Quando será colocado em ação, suas andorinhas e suas corujas?