sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Doria chama de bizarro trem desconectado de Cumbica e estuda monotrilho ou esteira, FSP

SÃO PAULO
O governador João Doria (PSDB) afirmou na manhã desta sexta-feira (11) ser "bizarra" a desconexão entre a linha 13-jade da CPTM com o aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo). 
A estação de trem nas imediações do aeroporto foi inaugurada pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB) dias antes de o tucano deixar o Palácio dos Bandeirantes para disputar a Presidência da República no ano passado.
"Não faz sentido transporte público que não leva até o aeroporto. É tão bizarro que é difícil acreditar que isso tenha sido feito no estado de São Paulo", disse Doria, em entrevista.
Para o governador, entre as possibilidades estudadas para integrar a linha da CPTM ao aeroporto estão a construção de uma espécie de monotrilho denominado como “people mover” ou até uma passarela com esteira de 1.400 metros.
"Nós estamos observando duas alternativas com um pouco mais de ênfase. Além do people mover, a passarela. Uma passarela móvel, esteira, que são as duas alternativas que estão sendo analisadas", disse Doria. 
Ele afirma que haverá uma reunião com a concessionária do aeroporto, a GRU Airport, para tratar do tema na próxima segunda-feira (14). 
De acordo com o secretário de governo e vice-governador Rodrigo Garcia (DEM), o tema também foi tratado com o governo federal, responsável pela concessão do aeroporto. 
"Há a necessidade de darmos uma alternativa ao passageiro para acessar o aeroporto de Guarulhos via trem construído e bancado com o governo de São Paulo. Ou com a extensão da concessão, que é a maneira mais fácil e rápida de levarmos o passageiro até os terminais. Ou, se isso não for possível, não for uma decisão do governo federal, buscaremos uma solução para o passageiro", disse Garcia.  
Em outubro, o governo estadual estreou o serviço expresso de trens entre a estação da Luz, no centro de São Paulo, e a região do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Todos os dias, são cinco viagens em cada um dos sentidos, ao custo de R$ 8. No sentido aeroporto, os horários de partida são 10h, 12h, 14h, 16h e 22h. Já no sentido Luz, os horários são 9h, 11h, 13h, 15h e 21h. A viagem expressa não é feita aos finais de semana. Para usar o serviço, um bilhete específico da viagem deve ser comprado na entrada ou no saguão interno da estação da Luz ou na estação Aeroporto-Guarulhos. 
Além da viagem expressa, desde a estação Luz, a CPTM ainda faz viagens a partir das estações Brás e Engenheiro Goulart (veja abaixo os horários de todos os trens da CPTM até Cumbica). 
Com 14 anos de atraso, a estação Aeroporto-Guarulhos da linha 13-jade da CPTM foi inaugurada por Alckmin em 31 de março de 2018.  A estação —que com os sucessivos atrasos também chegou a ser prometida para a Copa de 2014, no Brasil— foi entregue a 75 dias da competição, só que na Rússia.
O mesmo Alckmin, em março de 2002, também como governador paulista, havia apresentando o traçado da linha de trem que ligaria o centro de São Paulo ao aeroporto internacional.
O tucano, que à época era pré-candidato à reeleição ao governo, prometia uma viagem com maior rapidez até o aeroporto a partir de 2004, como anunciava o texto publicado no site do estado. Aquela meta, porém, só foi cumprida em 2018.
 
O nome da estação inaugurada por Alckmin é Aeroporto, mas, na prática, não é exatamente isso que acontece. O passageiro, com suas malas em mãos, precisa atravessar uma passarela e ainda pegar um ônibus para acessar os terminais nacionais e internacionais de Cumbica.
Administrado pela concessionária GRU Airport, o sistema de ônibus foi previsto inicialmente como uma alternativa até que a concessionária entregasse um monotrilho que faria essa ligação entre a estação de trem e o setor de embarque do aeroporto.
A mudança já seria significativa em relação ao projeto original do estado, que previa a construção da estação próxima ao check-in. O projeto, porém, foi revisto após a decisão da concessionária de construir um shopping no local planejado para a estação.
A concessionária disse que a localização da estação foi decidida em acordo com o governo estadual. Em troca, ela se comprometeu a transportar gratuitamente os usuários do trem aos terminais. O plano era usar um monotrilho, a exemplo de outros grandes aeroportos, mas segundo avaliação da GRU Airport, a demanda de passageiros será suficientemente atendida com o sistema rodoviário —agora consolidado.
O serviço circular de ônibus para quem desembarca do trem fica a cerca de 500 metros do terminal 1 e a 2,5 km do terminal 3 de Cumbica.
Um teste feito pela Folha mostrou que, a partir da avenida Paulista, pode superar duas horas o deslocamento (incluindo caminhadas, baldeações, espera em plataforma e tempo dentro do metrô e do trem) pela linha 13-jade até Cumbica.
A demora, além de ser maior que a do ônibus executivo, chega a ser até três vezes a de quem faz essa viagem de carro, por meio de táxi ou Uber.
 
RELEMBRE PROMESSAS TUCANAS EM 14 ANOS DE ATRASO DE TREM A CUMBICA 
Frases de Geraldo Alckmin, governador de SP de 2001 a 2006 e de 2011 a abr.2018
14.mar.2002
“Estamos iniciando hoje um bom programa, necessário ao desenvolvimento do estado e do país.”
governador de SP, em 2002, quando lançou promessa da obra para 2014 
6.dez.2012
“Evidente que gostaríamos que a estação fosse no terminal 2, mas foi garantido um transporte seguro e gratuito pela [empresa] Invepar para transporte entre os terminais do aeroporto."
21.jun.2013
"Seremos o primeiro estado do Brasil a conectar seus principais aeroportos —Congonhas e Guarulhos— aos sistemas de metrô e trem. Quatro linhas de metrô já estão em construção e outras duas já estão a caminho."
23.set.2013
“Finalmente, o trem para Guarulhos, que será uma nova linha. Com isso, nós completaremos 12 linhas, cinco de metrô e sete de CPTM. [...] A linha 13 entrará em operação em 2015 e vai beneficiar cerca de 120 mil usuários por dia, inicialmente.”
20.dez.2013 
“São três novas estações: Engenheiro Goulart, onde nós estamos aqui em São Paulo, na zona leste; a estação Cecap, uma nova estação já em Guarulhos, integrada com o terminal rodoviário; e a estação Aeroporto, lá em Cumbica. Já começam quatro frentes, quatro consórcios trabalhando simultaneamente, três estações novas, o atendimento a Guarulhos e ao Aeroporto Internacional de Cumbica, com prazo de 18 meses.”
20.mai.2014
“Estamos trazendo a linha 13 da CPTM para o aeroporto.”
4.nov.2014
“Na realidade nós tínhamos trabalhado sempre com 18 meses essa obra, após as licenças concluídas. Nós tivemos várias interferências, como: com o embargo da USP Leste, tivemos interferências de travessias junto à [rodovia] Ayrton Senna e à rodovia Presidente Dutra."
governador de SP, em 2014, durante anúncio de novo prazo, desta vez 2016 
31.ago.2015 
“Infelizmente o dinheiro não veio ainda. Mas estamos atrás de alternativas porque nós precisamos licitar esses serviços e executá-los. Estamos atrás de uma solução rápida para que ainda neste ano publiquemos as licitações. Isso para que, no início do próximo ano, não só as obras civis, mas todos os serviços possam estar em andamento.”
2.fev.2018
“Estamos trabalhando para entregar, agora em março, uma nova linha de trem, chegando até o aeroporto de Guarulhos, o maior da América Latina.”
Frases de José Serra, governador de SP de 2007 a 2010 
3.nov.2008
​“Nós deveremos soltar no próximo mês a licitação do Expresso Aeroporto, que incluirá o projeto executivo e as obras. Ao mesmo tempo, temos o plano de fazer o metrô leve, um veículo leve de transportes, da estação São Judas do metrô até Congonhas.”
José serra (PSDB) governador de SP, em 2008, em declaração em novembro daquele ano
3.jun.2009
“O Governo do Estado está fazendo sua parte. Toda a estrutura viária da região metropolitana e capital já está em andamento. Nós temos até 2014 previstos cerca de R$ 33 bilhões de investimentos, inclusive na linha 4-amarela do Metrô, que vai passar a 1.200 metros do estádio do Morumbi. Temos também o Rodoanel e a expansão de todo o sistema metroviário e de trens urbanos da CPTM em toda a Grande São Paulo, com acesso para todos os lados, inclusive para os aeroportos."
Governador Geraldo Alckmin (PSDB) anuncia convênio com a Infraero para a construção da linha da CPTM que ligaria o centro ao aeroporto de Guarulhos, em março de 2002
Governador Geraldo Alckmin (PSDB) anuncia convênio com a Infraero para a construção da linha da CPTM que ligaria o centro ao aeroporto de Guarulhos, em março de 2002 - Divulgação/Ascom

Ao passar comando do Exército, general elogia Bolsonaro por 'liberar amarras ideológicas', FSP

A maior entrega de Villas Bôas é o que conseguiu evitar, diz ministro da Defesa

BRASÍLIA
Ao se despedir do Exército, nesta sexta-feira (11), o general Eduardo Villas Bôas afirmou que a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência trouxe uma "liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar" no país.
 
"O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar, embotaram o discernimento e induziram a um pensamento único e  nefasto", disse, dirigindo-se ao presidente, presente à solenidade.
 
O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o general Eduardo Villas Bôas, durante solenidade de posse do novo comandante do Exército, general Edson Leal Pujol
O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o general Eduardo Villas Bôas, durante solenidade de posse do novo comandante do Exército, general Edson Leal Pujol - Pedro Ladeira/Folhapress
Segundo Villas Bôas, Bolsonaro fez com que despertasse no país um sentimento patriótico "há muito tempo adormecido".
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Referindo-se ao presidente, ao ministro Sergio Moro (Justiça) e ao general Braga Netto, que conduziu a intervenção federal no Rio, Villas Bôas afirmou que "três personalidades se destacaram para que o 'Rio da História' voltasse ao seu curso normal. O Brasil muito lhes deve". Para ele, "todos demonstraram que nenhum problema no Brasil é insolúvel".
Moro, ex-magistrado que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi, em sua visão, "protagonista da cruzada contra a corrupção ora em curso".
 
No ano passado, às vésperas do julgamento do petista no STF (Supremo Tribunal Federal), o general afirmou que repudia a impunidade. A frase foi criticada por ter sido interpretada como uma pressão sobre a corte.
Com uma doença degenerativa, Villas Bôas delegou ao mestre de cerimônias a leitura de seu pronunciamento. O agora ex-comandante deu algumas palavras ele próprio ao início e ao final da cerimônia, realizada no Clube do Exército, em Brasília.
Emocionado, teve suas lágrimas enxugadas por um auxiliar. Bolsonaro o abraçou mais de uma vez. A primeira-dama, Michelle, sentada ao lado de Cida, mulher do ex-comandante, ambas fora do palco, cumprimentou-o depois do encerramento.
 
Ainda em seu discurso, Villas Bôas disse que enfrentou no período de seu comando "descontinuidade dos repasses orçamentários" e agradeceu os ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), responsáveis por sua permanência no posto.
 
"Um Exército democrático, apartidário e inteiramente dedicado ao serviço da nação, que desenvolve as sua estabilidade em ambiente respeitoso, humano e fraterno", disse.
Único a discursar na cerimônia além de Villas Bôas, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, elogiou a capacidade do ex-comandante de conter ímpetos antidemocráticos entre militares.
"O general Villas Bôas é reconhecido pelo seu carisma de líder equilibrado, mas grandes feitos não podem ser medidos por olhos rasos", discursou Azevedo. 
"A maior entrega deste comandante é o que ele conseguiu evitar. Foram tempos que colocaram à prova a postura do Exército como organismo de Estado, isento da política e obediente ao regramento democrático", afirmou o ministro.
"Bandeira esta [que serviu] como parceria do cotidiano militar e induziu a disciplina consciente como modelo de comportamento", prosseguiu Azevedo. Villas Bôas, ele concluiu, "fez do Exército solução, não parte do problema".
O general Edson Leal Pujol assumiu o comando do Exército depois de quatro anos da gestão de Villas Bôas, que passou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e uma crise política e econômica severa.
Uma intervenção militar foi aventada por membros do Exército como o general Hamilton Mourão, que se tornou vice de Bolsonaro. 
Mourão estava no palco ao lado de Bolsonaro, acompanhado de membros do primeiro escalão do governo como o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil. 
Thais Bilenky , Gustavo Uribe e Rubens Valente

Um novo ato em fevereiro, Fernando Gabeira, OESP

A relação de Bolsonaro com o Congresso é um enigma dentro do enigma. Ele promete romper com o velho esquema de governo de coalizão.
Esse já é um dos grandes desafios. Toda vez que se tentou, a percepção era de que formar um governo técnico seria possível, porém discriminar os políticos o levaria à ruína, uma vez que entre os políticos existe gente capacitada e ainda sem grandes problemas. A própria expressão discriminar é impensável num governo amplo.
Bolsonaro decidiu substituir os partidos pelas bancadas temáticas. Nada garante que elas não tenham os mesmos vícios, ou que possam oferecer fidelidade em temas que escapam ao seu campo de ação.
Houve renovação no Congresso. E foi superior às nossas previsões pessimistas, baseadas no fato de que os velhos caciques concentraram a grana para financiar a campanha.
Mas não foi possível, por falta de articulação ou mesmo perspectiva, unificar os novos com os mais experientes, aqueles que sobraram do desastre e poderiam pôr seu conhecimento a serviço de uma transformação.
Sozinhos, os novos não elegem a Mesa. E se elegessem estariam em dificuldades. Costumo dizer que 512 deputados estreantes e bem-intencionados seriam facilmente enrolados por uma só raposa regimental como Eduardo Cunha.
A saída que parece possível no momento é manter a velha direção; no caso da Câmara, Rodrigo Maia. Ele não sobrevive apenas por falta de alternativa. Sabe conciliar-se com as diferentes tendências políticas, enfim, traz um aprendizado que os novos não têm e os sobreviventes que por acaso o tenham não conseguiram capitalizar.
Dizem que Renan Calheiros é o favorito no Senado. Seria mais uma referência do passado, mostrando a limitação das mudanças. Não surgiu ainda no Senado, apesar da grande renovação, uma alternativa viável. O trunfo para evitar a vitória de Renan seria a conquista do voto aberto.
Sou favorável ao voto aberto e, dentro dos limites, lutei para que fosse ampliado o seu alcance na pauta de decisões. Mas o voto aberto numa eleição é sempre problemático.
A minoria pode se sentir constrangida em abrir um flanco para a vingança dos vencedores. Não falo de todos. Alguns são claros adversários de Renan e vão antagonizá-lo independentemente de voto aberto. E Renan saberá que votarão contra ele, mesmo na votação fechada.
O que os antigos dirigentes do Congresso podem oferecer a Bolsonaro, e parece que já indicaram isso, é rapidez e boa vontade nas reformas econômicas. Renan chegou a falar num processo rápido de votação, um fast track à moda do Congresso americano.
Se a aliança nas teses econômicas é fácil, em outro campo eles vão fazer corpo mole: as medidas contra a corrupção. Renan é a esperança que resta a alguns adversários da Lava Jato. Em vários momentos já demonstrou sua oposição a Sergio Moro.
Aí está o problema para Bolsonaro. Se, de um lado, será mais rápido aprovar medidas econômicas que não são assim tão populares, de outro, Moro vai comer o pão que o diabo amassou para aprovar sua agenda, que é muito mais popular.
É sempre tentador aprovar as reformas econômicas, com o apoio da imprensa e dos investidores. Talvez surja no governo a hipótese de investir nisso e deixar a agenda política para depois. Pode não funcionar. 
Adiar a pauta de Moro não tem o mesmo efeito de adiar a pauta de costumes, que serve mais para animar a discussão nas redes sociais do que, realmente, mudar o País. Imagino a ministra de Direitos Humanos diante de três secretárias, alguns carros usados no pátio, batendo na mesa: “De agora por diante, menino veste azul e menina, rosa”. Dava o início de uma boa série da Netflix.
O combate ao crime organizado e à corrupção é tema urgente. Estou em Fortaleza, cobrindo a onda de ataques no Ceará. Mas nem precisava. Já estive antes, para mostrar como as facções criminosas dominaram as cadeias do Estado e se matavam pelo controle das ruas. Agora fizeram um pacto, uniram-se para a onda de terror.
No caso do crime organizado, não acredito tanto numa nova estrutura legal. É preciso inteligência e ação. Creio que a primeira faltou no Ceará quando anunciaram uma série de medidas repressivas sem estar preparados para ela. O golpe se dá de uma só vez, o bem é que se faz aos pouquinhos.
Na hipótese de aprovar as reformas econômicas, Bolsonaro pode se sentir forte. Mas as velhas lideranças também. Será muito difícil desatar o nó e abrir o caminho para a agenda de Moro. O ideal seria pensar todos esses temas no conjunto. 
Mas no Brasil a campanha presidencial predomina. Em torno de um nome popular, as bancadas eleitas são uma espécie de arrastão. De fato, eles são novos, mas estão preparados para o longo combate? Os próprios presidentes, ocupados em garantir sua popularidade, esgrimindo frases de efeito, pavimentam sua vitória e deixam para depois a articulação dos grandes problemas.
Se é tudo tão nebuloso, por que escrever um artigo? Porque, apesar das confusões, existem algumas passíveis de ser previstas. Uma delas, inequívoca, é a de que a vitória de Renan e a relativa indiferença de Maia na defesa da Lava Jato podem levar, entre dezenas de pequenas barganhas, à grande e decisiva batalha em torno da corrupção.
Até que ponto isso foi apenas um tema de campanha? Até que ponto a corrupção é algo condenável apenas nos partidos de esquerda, ou é algo muito mais amplo e envolvente na História moderna do Brasil?
Essas previsões só serão mais bem desenvolvidas quando se fizer uma análise mais completa do novo Congresso. Por enquanto, temos nomes, biografias, mas só vamos conhecê-los mesmo diante dos grandes embates.
No meio do século passado as coisas eram mais previsíveis com as grandes bancadas da UDN e do PTB. Hoje é preciso esperar o começo e preparar-se para quatro anos de surpresas.
*JORNALISTA