segunda-feira, 14 de maio de 2018

Mãe PM que matou ladrão na porta de escola é homenageada por governador de SP, FSP

Márcio França entregou flores a cabo Katia da Silva Sastre pelo Dia das Mães

O governador de São Paulo, Márcio França, homenageia policial Katia da Silva Sastre por exercício de seu trabalho
O governador de São Paulo, Márcio França, entre flores à policial Katia da Silva Sastre - Gilberto Marques/Divulgação
Sílvia Haidar
SÃO PAULO
O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), fez uma homenagem à cabo Katia da Silva Sastre, 42, que matou um ladrão na porta de uma escola no bairro Jardim dos Ipês, em Suzano (Grande SP), na manhã deste sábado (12).
França entregou flores à policial militar na manhã deste domingo (13), em cerimônia no Comando de Policiamento de Área Metropolitana-4, na Vila Esperança, zona leste de São Paulo.
O governador disse que o evento era para "cumprimentar a destreza, a técnica e a coragem" da cabo.  
"A gente não pode deixar de enaltecer toda a técnica que você usou nesse episódio, da maneira rápida que você agiu e, ao mesmo tempo, a coragem que você teve, porque poderia simplesmente se omitir naquela situação, pois estava de folga, à paisana", disse França à policial.
Questionado se o agradecimento não iria contra a filosofia de redução de letalidade policial, França afirmou que "a homenagem é feita porque é Dia das Mães, e ela é mãe".
"Ela foi a uma festa para comemorar a data e aconteceu uma situação dessas. Ela agiu tão precisamente, tão perfeitamente, que a gente resolveu homenageá-la", falou o governador à Folha
"Claro, o rapaz morreu, não é o ideal. A gente gostaria que as pessoas não morressem", disse França. 
"A gente faz isso para mostrar para as pessoas mais jovens que elas não se aventurem com arma na mão, porque estão sujeitas a morrer. Porque os nossos profissionais da segurança são bem treinados para fazer a segurança pública", afirmou o governador. 
Após a homenagem, Katia disse que, apesar de não poder estar ao lado das filhas durante todo este Dia das Mães, é recompensador saber que não houve mais vítimas durante a tentativa de assalto.
"É gratificante por ter salvado vidas, porque a gente não sabe como seria o decorrer disso. É para isso que estamos nessa profissão, para defender as vidas, e foi o que eu fiz", afirmou.
Ela contou que não sabia se a reação do assaltante seria atirar nas crianças ou nos adultos que estavam em frente à escola. "Então decidi defender as mães, as crianças, a minha própria vida e a da minha filha", disse. "Na hora eu pensei que tinha que ter atitude. Nós, policiais, somos preparados para isso."
Katia é mães de duas meninas. A mais velha, de sete anos, estava com ela no momento do assalto.
"A minha preocupação, no momento, foi que a minha intervenção fosse de maneira mais próxima a ele para que não houvesse risco de machucar outras pessoas, porque havia crianças correndo", afirmou.
​​​​A cabo estava de folga quando disparou três vezes contra o ladrão, identificado como Elivelton Neves Moreira, 21. Ele caiu no solo e então foi desarmado. Ele foi encaminhado à Santa Casa da cidade, onde morreu.
A ocorrência se deu por volta das 8h. Mães e crianças pequenas aguardavam a abertura dos portões da escola particular Ferreira Master, que sediaria uma festa de Dia das Mães, quando foram abordadas por um rapaz com um revólver calibre 38, que anunciou o roubo. ​
Enquanto ele revistava um funcionário da escola, a policial sacou sua pistola e o atingiu com tiros no peito e na perna. O homem, então, caiu de costas na rua, soltando sua arma na sequência. A policial foi até ele, virando-o de bruços com o pé e rendendo-o até a chegada de socorro médico e apoio policial.
Segundo o marido da cabo, o tenente André Alves, a arma do suspeito disparou uma vez, mas não se sabe se antes ou depois de Katia atirar.
“O primeiro tiro ricocheteou e se perdeu. Na segunda tentativa de disparo dele, a arma travou. Ainda bem que ela foi mais rápida do que ele, porque quando o bandido descobre que se trata de um policial, ele atira para matar”, disse. 
O tenente conta que Katia trabalha há 20 anos na polícia. “Na nossa profissão, é necessário estarmos sempre atentos. Eu mesmo fui baleado no braço recentemente em operação”, diz Alves.
Segundo ele, a mulher está bem. “Ela está tranquila e sabe que agiu de forma correta. Tudo acabou bem. Seria um risco se ele a tivesse revistado antes e descobrisse que ela é policial”, afirma. 

Metrô de São Paulo: onde erramos?


Por Peter L. Alouche
O Metrô de São Paulo é um projeto de total sucesso. Os que dele participaram desde seus primórdios, incluo-me humildemente nessa equipe de privilegiados, podem se orgulhar de ter construído um empreendimento vitorioso, absolutamente vital para a cidade de São Paulo e que tem demonstrado uma eficiência operacional e um desempenho ímpares, internacionalmente reconhecidos.
A importância do Metrô na Região Metropolitana de São Paulo se traduz na excelência do serviço que presta à cidade e pode ser medido com os dados do transporte: nas suas seis linhas em operação, transporta anualmente nos seus 89,8 quilômetros de rede e 79 estações, mais de 1,3 bilhão de passageiros. A Companhia do Metrô opera cinco das seis linhas e atende diariamente cerca de 4 milhões de usuários. A concessionária Via Quatro opera a linha 4 – Amarela, com 8,9km, totalmente automatizada, uma das mais modernas do mundo e que atende 780 mil passageiros por dia. Um sucesso.
Face a esse sucesso, pergunto: Erramos? Se sim, onde erramos?
Está na hora, no meu entender, ao comemorarmos os 50 anos de existência da companhia, de fazer, com humildade e sem medo, uma reflexão séria e profunda sobre as dificuldades que enfrentamos e, por que não dizer, sobre eventuais “erros” que cometemos nessa empreitada histórica. Num projeto dessa envergadura com a complexidade do empreendimento, nem tudo é perfeito e alguns erros provavelmente existiram, refletindo-se no nosso Metrô de hoje e que poderão ter consequências na sua evolução e no seu futuro, se não os corrigirmos a tempo. Os possíveis “erros” cometidos, no meu entender, alguns até justificáveis, todos certamente explicáveis, foram fruto das circunstâncias locais ou ambientais. Eles só podem ser percebidos por quem conhece o metrô e tem amor por ele. Na minha visão, são cinco os aspectos “negativos” que o Metrô, por razões diversas, até fora de seu alcance, não conseguiu evitar:
– A preservação dentro da companhia do monumental acervo tecnológico intelectual e de seu desenvolvimento.
– A falta de um planejamento estruturado e minucioso das múltiplas atividades, face à expansão e à implantação “acelerada” de novas linhas.
– A adoção de tecnologias inéditas no Brasil, sem um estudo de outras alternativas e sem um debate técnico exaustivo a seu respeito.
– A atitude, muitas vezes conservadora, de alguns técnicos e responsáveis pelas especificações dos equipamentos e sistemas.
A Companhia do Metrô não teve ao longo de sua história uma expansão regular e contínua. Ela não soube aproveitar, nos períodos de “baixa”, a oportunidade para perpetuar o seu acervo tecnológico, sedimentar os seus métodos vitoriosos e suas técnicas já experimentadas, preparando as novas gerações para essa tecnologia tão complexa do mundo metroviário. Muitos de seus técnicos de vanguarda, detentores do saber, saíram da empresa, seja porque foram trabalhar em outros empreendimentos de transporte Brasil afora, seja porque se aposentaram. Houve até uma política na companhia de incentivo à saída de alguns cérebros de valor com o Programa de Demissão Voluntária. Infelizmente não houve, por parte do Metrô, a preocupação sistemática de substituir, renovar e treinar novos profissionais à altura.
Não foi possível recriar, dentro ou fora da empresa, aquela equipe multidisciplinar, de altíssimo nível, que se formou no início do Metrô, à qual eu tive o privilégio e o orgulho de pertencer, formada por técnicos de visão, corajosos e competentes, que se preocupavam em olhar sempre para o futuro, para o longo prazo, como os “faróis” de Baudelaire. Pesquisavam o que havia de mais avançado no mundo, sugeriam ideias novas, provocavam os conservadores e defendiam o Metrô com entusiasmo e saber. Atuavam, oficiosamente, como “Ombudsmen tecnológicos”. A falta de recrutamento de técnicos por longos anos, e a não existência de uma política clara de salvaguarda e desenvolvimento da tecnologia, tornaram-se uma ameaça à sobrevivência do precioso acervo tecnológico acumulado por 50 anos.
Quando, nos últimos anos, a empresa foi confrontada com o desafio da implantação de novas linhas, incluindo novas tecnologias, todas com metas difíceis de serem atingidas, viu-se comprimida, em termos de prazos, e confrontada com um certo despreparo, tanto em termos de recursos humanos quanto de atualização tecnológica das suas equipes. Apesar de ter adotado tecnologia muito avançada em alguns de seus novos projetos, como na linha 4 – Amarela, é notório que houve ao longo dos anos certa falta de atualização das equipes do Metrô quanto à tecnologia e aos métodos que se operavam no mundo metroferroviário mais avançado. Isso tem se traduzido, muitas vezes, nos editais de novas linhas, em especificações de sistemas e equipamentos, pouco flexíveis e com uma tendência conservadora.
Com o acúmulo nos últimos anos de novos projetos de linhas, não houve como desenvolver um planejamento adequado, o que obrigou a empresa a contratar fora projetos, supervisões e gerenciamentos que, no passado, sempre foram da sua responsabilidade. Os técnicos começaram a se dedicar a solucionar assuntos urgentes, contratuais, em detrimento de assuntos de mais longo prazo, como a análise em profundidade dos novos projetos.
No começo da construção do Metrô, talvez porque era tudo novo, o “planejamento” na empresa comandava e controlava de maneira sistêmica todas as etapas da implantação, desde os primeiros estudos, as contratações, os projetos, a construção, a compra dos equipamentos, os testes, a colocação em serviço, o treinamento da população, a abertura das linhas até as necessidades em recursos humanos e treinamento, tanto para as áreas técnicas quanto operacionais.
Tudo dentro de um sincronismo e uma harmonia perfeitos para que nenhum evento, com data marcada, acontecesse sem que os pré-requisitos em qualidade e segurança tivessem sido perfeitamente garantidos. Isso não significa que não acontecessem imprevistos e algumas trombadas. Mas eram incidentes esporádicos.
Lembro, por exemplo, quando da abertura dos primeiros trechos da linha 1 – Azul, mais de 40 anos atrás, na época em que eu mesmo coordenava os testes de aceitação dos sistemas. Era impensável que se pudesse começar a operação de um trecho sem que testes completos dos equipamentos, dos sistemas, das interfaces e de integração tivessem sido feitos e aprovados. E posso assegurar que eram rígidos e exaustivos. Era inconcebível que um equipamento entrasse em serviço sem ter sido submetido a provas que às vezes levavam semanas ou meses. Só depois dos testes consolidados e aprovados é que a data da inauguração era fixada. Hoje o que se constata não é exatamente isso.
A atitude que noto atualmente por parte de alguns técnicos e responsáveis, todos profissionais que respeito muito, é de preocupação com o curto prazo. Envolvidos em muitas atividades e preocupados em atender os prazos exíguos estabelecidos, não se aprofundam às vezes em algumas questões técnicas complexas, nem recorrem a alguma consultoria especializada, nacional ou internacional, como se fazia no início do Metrô. Não há tempo disponível para discussões e debates. Não posso, portanto, negar que tenho certa preocupação com o que vem acontecendo na escolha tecnológica e na especificação de novos projetos urbanos, não só em São Paulo, mas também no Brasil inteiro. De alguns anos para cá, não se abrem debates sobre as escolhas tecnológicas e o direcionamento dos projetos, tanto em nível macro – das linhas – quanto micro – dos sistemas e equipamentos. Estou convencido de que faltou, por exemplo, um debate público e sincero na adoção da tecnologia de monotrilho nas linhas 15, 17 e 18.
Nestes 50 anos de vida do Metrô, São Paulo mudou, o Brasil mudou e o mundo mudou. A tecnologia metroferroviária também sofreu grandes mudanças, principalmente tecnológicas. Deu saltos exponenciais em todos os domínios, sobretudo nas telecomunicações e na Tecnologia da Informação, na automação, mas também na engenharia civil, na fabricação do material rodante etc.. A população hoje é mais consciente, mais participativa. O usuário do sistema, mais crítico. As redes sociais dividem online qualquer dúvida que surge, qual erro que se constata.
O processo de concessão da operação das linhas de Metrô, da CPTM e dos monotrilhos em São Paulo está em marcha acelerada. Começou com a Linha 4 – Amarela do Metrô, hoje nas mãos da Via Quatro. Foi o primeiro contrato de parceria público-privada assinado no País. Foi feita a concessão da Linha 6 – Laranja através de uma PPP integral. As linhas 5 – Lilás e 17 – Ouro já foram concedidas à iniciativa privada, como também o monotrilho da Linha 18 – Bronze e foi anunciada a concessão do monotrilho da Linha 15 – Prata.
Em face desse processo acelerado de concessão das linhas de metrô, noto uma falta de iniciativa por parte da empresa, para garantir a si a continuidade do planejamento e controle da expansão da rede metroviária. Só o Metrô estatal pode ditar a tecnologia e as especificações técnicas das linhas futuras, como também monitorar e controlar a qualidade do serviço das atuais linhas em concessão. Só a Companhia do Metrô tem a competência e o acervo acumulado para garantir a salvaguarda da tecnologia na mão da engenharia brasileira e, portanto, a ela cabe a responsabilidade do seu gerenciamento.
Por fim, penso que o Metrô deveria voltar a ter um relacionamento sólido e harmonioso com a cidade. Parece que a cidade tem se desenvolvido e se expandido como se o Metrô não existisse. Não se pode planejá-la sem a participação ativa do Metrô e vice-versa. Os irmãos siameses que foram separados quando o Metrô saiu da Prefeitura e passou para o Estado precisam voltar a dialogar intensamente, independentemente de quem é o dono do Metrô e de onde vêm os recursos.
Na realidade, o que está em jogo é a própria sobrevivência do metrô como transporte de qualidade na cidade de São Paulo.
Peter Ludwig Alouche é engenheiro eletricista, formado pela Universidade Mackenzie, mestre em Sistemas de Potência pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com diversos cursos de especialização em transporte público em universidades e entidades do Brasil, Europa e Japão. Foi durante 35 anos metroviário, assessor técnico da Presidência do Metrô de São Paulo para Projetos Estratégicos, representante da companhia na Associação Internacional do Transporte Público (UITP) e na Comunidade de Metrôs (CoMET). Foi professor titular de linhas de transmissão na Escola de Engenharia da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e no Mackenzie. Hoje é consultor independente de transporte nas áreas de tecnologia. Tem inúmeros artigos publicados em revistas especializadas do Brasil e do exterior.
Fonte: SEESP
Data: 07/05/2018

Bombeiros devem ter o poder de interditar prédios', diz comandante da PM de SP, JB

Jornal do Brasil
Marcelo Vieira Salles estava deitado quando o telefone tocou às 2 horas da madrugada. "Comandante, tem um incêndio grave aqui no centro." Do outro lado da linha estava o tenente-coronel Max Mena, do Corpo de Bombeiros. O fogo tomava conta do Edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo. O comandante apanhou o carro da mulher e foi ver o que acontecia.
No meio do caminho, recebeu outro telefonema: "Salles, o prédio caiu e a informação é de que temos seis bombeiros embaixo. Daí veio na minha cabeça o World Trade Center. Aquilo me deu uma sensação tão ruim", disse.
A morte dos bombeiros não se confirmou, mas o primeiro grande choque de seu comando fez Salles chegar a uma conclusão: o Corpo de Bombeiros tem de ter o direito de multar e interditar prédios em desacordo com as normas de segurança. Leia, a seguir, trechos de entrevista do comandante concedida ao jornal O Estado de S. Paulo.
Diante do caso do Edifício Wilton Paes de Almeida, o senhor acha que o Corpo de Bombeiros deve multar e interditar prédios?
No dia do incêndio, cheguei lá às 3 horas e fiquei até as 11 horas. Sim, eu acredito que é preciso dar mais responsabilidade aos Bombeiros. O prédio em que eu moro tem o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Já que eles têm esse controle e são responsáveis por essa expedição e por atuar em caso de sinistro, eu tenho certeza de que eles devem ter sim o poder de interdição (há quatro anos a Assembleia Legislativa aprovou lei que dá aos bombeiros o direito de multar prédios irregulares, mas ela ainda não foi regulamentada).
O senhor acha que dão a obrigação, mas não a ferramenta para os bombeiros desempenharem sua função?
Isso. Essas vistorias, por meio do plano de intervenção dos bombeiros, para ver os riscos potenciais, são feitas. Tem de interditar? Sim. Mas há um problema social terrível: é preciso também ver o que fazer com os moradores. A situação deles não é simples.
Outro desafio a enfrentar é melhorar o controle do uso de força letal pela PM. Em 2017, houve cerca de 900 mortes, maior número do século. É possível reduzir a letalidade?
Primeiro, a opção do confronto é do infrator. Mas creio que é possível diminuir a letalidade. Nosso policial se sente compelido a atuar, mesmo de folga. O que fizemos na zona oeste: dissemos aos policiais que deviam pedir apoio antes de agir, isolar o local e conter a crise, que usassem escudo balístico e armas não letais. É preciso negociar. Incentivamos o uso progressivo da força é fundamental. Já pedi ao Estado-Maior a aquisição de armas não letais, como as tasers.
Quando alguém fala para o senhor que a polícia tem de matar bandido, o que o senhor acha?
Tive uma discussão uma vez por causa disso. A pessoa me disse: 'Vocês tem de matar". Policial não é carrasco. Essa missão não é da polícia. Eu disse: 'Você vai pagar advogado para mim, vai a júri comigo, ou você está terceirizando a responsabilidade?'. Pega uma notícia e veja os comentários embaixo: morreu pouco. Como se nós fôssemos pessoas de segunda categoria. A nossa tropa é vocacionada, mas por vezes ela é bombardeada por pessoas que não têm compromisso algum e comenta isso como se fosse um jogo de futebol. A gente tem de conversar com a tropa também para tentar blindá-la dessas mensagens.
A PM deve ampliar suas funções. A patrulha rural e a polícia rodoviária vão passar a fazer termos circunstanciados (TC), que substitui os flagrantes em casos de crimes de menores?
Isso é uma tendência mundial. Santa Catarina tem uma experiência interessante nesse sentido. Defendo tudo o que puder melhorar a prestação de serviço ao cidadão. Nesse caso, ninguém vai precisar se deslocar quilômetros para registrar o caso. Na Rodoviária e na Ambiental já fazemos o BO eletrônico. Agora estamos preparando para o TC. Para mim, o ideal seria o processo sumaríssimo. No futuro, devíamos aproveitar as audiências de custódia e fazer a instrução do processo na hora, julgar ali, dando uma resposta rápida quando não há dúvida da autoria e da materialidade do crime.