Conselheiros do Sebrae tentam costurar um acordo com o PT para que a troca do diretor-presidente da instituição, Carlos Melles, pelo ex-candidato ao governo de Santa Catarina Décio Lima (PT) seja a única, e que as demais diretorias fiquem com nomes que eles consideram técnicos.
Eles também querem que Melles seja encaixado em outro posto na estrutura. Caso contemple esses pedidos, o PT pode conseguir os poucos votos de que precisa para a destituição do atual diretor-presidente. A sigla falhou em sua primeira tentativa de retirar Melles na quarta-feira (8).
Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae que representa o PT nas tratativas, disse ao Painel que o governo quer a saída dos bolsonaristas e citou Melles e Bruno Quick, diretor técnico, que, segundo ele, não tiveram civilidade e bom senso ao disputarem seus cargos em 2022, sem diálogo com o novo governo federal já eleito.
Como revelou a coluna, a ex-deputada Margarete Coelho (PP), aliada de Ciro Nogueira e Arthur Lira, caciques do PP, deve ser mantida como diretora de administração.
Os conselheiros se queixam de falta de diálogo com o PT para chegar a uma composição que contemple a diretoria que foi eleita (e que é definida pelos conselheiros como técnica) e os nomes que o PT pretende colocar. Além de Décio, o partido de Lula quer que Luiz Barreto, que foi ministro do Turismo de 2008 a 2010, seja diretor técnico.
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