O advogado José Rogério Cruz e Tucci, 64, professor e ex-diretor da Faculdade de Direito da USP, tem sido citado por empresários e membros do Judiciário como uma opção a ser apresentada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a cadeira no STF (Supremo Tribunal Federal) que ficará vaga com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, em julho deste ano.
À MESA
“É um homem discreto, conciliador, preparado, sem rabo preso com partidos”, afirma o empresário Pedro Grendene, que já participou de conversas em que Tucci foi cogitado para a Corte —ele prefere não citar outros nomes envolvidos nesse debate.
OUVIDOS
Tucci diz estar ciente da movimentação, mas que não parte dele incentivá-la. “Elogio em boca própria é vitupério”, afirma. “Como o [ex-ministro] Nelson Jobim diz: ‘Vaga no STF não se pleiteia, mas não se recusa’”. “Meus amigos até perguntam se sou evangélico”, brinca Tucci, que é católico —Bolsonaro disse que indicaria ao STF um ministro “terrivelmente evangélico”.
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