Mesmo em recesso parlamentar, deputados e senadores estão pressionando o presidente do Senado a iniciar o ano com a votação de uma proposta para acabar com as saídas temporárias de presos. |
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A ideia de pôr fim às saídas temporárias ganhou força depois que chefes do tráfico e líderes de facções não voltaram para a cadeia no RJ e que um PM de 29 anos foi morto em serviço por um detento que estava de saidinha em BH. |
Mas como funciona o benefício? |
As saídas temporárias existem desde 1984, e permitem que condenados deixem a cadeia por 7 dias em datas especiais como Natal, Ano Novo, Dia das Mães e outros feriados. |
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Quem defende a medida diz que a prisão não deve só punir, mas ressocializar os condenados à sociedade. Além disso, batem na tecla de que menos de 17% dos presos podem receber o benefício, incentivando o bom comportamento. |
Aqueles que são contra argumentam que as saidinhas demonstram impunidade e são verdadeiros riscos para a segurança pública, já que muitos presos não voltam para a cadeia e voltam a cometer crimes — muitas vezes ainda mais graves. |
Looking forward: Os parlamentares voltam para Brasília em fevereiro, e Rodrigo Pacheco já demonstrou que este deve ser o grande tema do Congresso. Ele disse que o país precisa “reagir fortemente à criminalidade”. |
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