Lula vetou R$ 5,6 bilhões de despesas patrocinadas por emendas parlamentares que haviam sido incluídas no Orçamento. No mesmo dia, disse que "tenho o maior prazer em juntar lideranças, conversar com lideranças e explicar porque que foi vetado".
Juntando "lideranças partidárias", irá a lugar nenhum. As emendas vetadas precisam da luz do Sol e alguém poderá fazer a caridade de exibi-las.
O Ministério da Fazenda, por exemplo, expôs uma tabela listando a relação entre o PIB e as despesas com as máquinas do Judiciário e do Ministério Público. Os doutores custam R$ 160 bilhões, ou 1,6% do PIB, e o Brasil é campeão mundial.
Até aí, poderia até ser motivo de orgulho. O problema mostra seu rosto quando se vê quem acompanha Pindorama na lista dos dez primeiros colocados: Costa Rica, El Salvador, Kosovo, Bulgária, Guatemala, Letônia, Eslovênia, Croácia e Romênia.
O Reino Unido ficou em 11º, a Alemanha em 16º. Os penduricalhos têm seu preço.
SEGURANÇA PÚBLICA
O ministro Ricardo Lewandowski promete fazer da segurança pública uma prioridade da sua gestão.
Poderia começar perguntando porque está encalhada no Senado uma proposta de emenda constitucional de 2015 que mexe com as estruturas das Polícias Civis e Militares.
Ela foi apresentada pelo então senador Tasso Jereissati. Como governador do Ceará, ele dominou um motim da PM em 1997.
AJUDA AÉREA
Enquanto o governo discute um programa de socorro às empresas aéreas, a Gol entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Sua dívida é estimada em R$ 20 bilhões.
Nos Estados Unidos, a Pan American, pioneira da aviação comercial, virou pó e a vida seguiu. No Brasil, quando a Varig se acabou, surgiu a Gol e a vida seguiu.
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