Desde os anos 90, a internet tem ganho relevância nas nossas vidas. E com o avanço dos smartphones e dos dispositivos móveis a ela conectados, a internet se torna cada vez mais importante. E por meio dela que nos comunicamos e trocamos informações com nossos parentes e amigos, usamos as redes sociais, agendamos ou executamos um serviço público, administramos nossa conta bancária, reservamos uma passagem aérea ou um quarto de hotel, efetuamos uma compra online, consultamos para saber qual é o melhor caminho para chegar ao trabalho, etc.
Ela também tem revolucionado a maneira como empresas e organizações trabalham, auxiliando em diversas tarefas, como a comunicação interna e externa, a gestão e administração dos recursos, a elaboração e teste de novos produtos, o conhecimento e engajamento com clientes.
A tendência é que existam mais informações sobre nós na rede do que propriamente nas nossas casas. Nela já guardamos alguns de nossos maiores valores, nossos segredos mais íntimos. E não é diferente para as empresas, que armazenam e trafegam informações sensíveis e essenciais para o seu funcionamento. Listas de clientes, fórmulas de receitas e protótipos de produtos inovadores, base de dados de fluxos financeiros, contas a pagar e a receber, para dar alguns exemplos.
… e cheio de perigos virtuais
E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções. No mundo real, usamos diversos tipos delas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos para ter maior segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossas janelas para, além da claridade, ter mais privacidade em relação aos vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido, como que foi aquela aventura amorosa ou quais são os hábitos dos seus familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas que não conhecemos sem a nossa presença ou de alguém da nossa confiança.
Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos. Com o progressivo crescimento da digitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais. E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas, estratégicas, segredos industriais, etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades ilegais…
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