sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Com Bandeirantes saturada, trem vira aposta para 2020

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,com-bandeirantes-saturada-trem-vira-aposta-para-2020,1558780


CAIO DO VALLE - O ESTADO DE S. PAULO
12 Setembro 2014 | 03h 00

Edital do primeiro trecho do serviço que ligará SP a Americana, com 135 km de extensão, deve ser publicado no ano que vem

SÃO PAULO - Com o risco de saturação das rodovias entre São Paulo e Campinas nos próximos anos, o sistema de trens regionais ligando a capital paulista ao interior pode finalmente começar a sair do papel. Projeção divulgada nesta quinta-feira, 11, pelo governo do Estado indica que o edital do primeiro trecho da rede, entre São Paulo e Americana, com 135 km de extensão, deve ser publicado no ano que vem. Já a previsão de entrega dessa linha é 2020.
A viagem total levará 1h29min e a passagem custará mais do que a dos ônibus. O modelo estudado é o de parceria público-privada (PPP) integral, como o da Linha 6-Laranja do Metrô, cujo contrato chegou a ser barrado em agosto na Justiça, por suposta infração a duas leis. Batizada de Trem Inter-Cidades (TIC), a linha será toda construída em superfície, a partir da Estação Água Branca, na Lapa, na zona oeste da capital.
Sem a necessidade de túneis e obras muito complexas, o ramal, embora bem mais extenso do que uma linha de metrô subterrâneo, custará menos, cerca de R$ 5 bilhões (a Linha 6 da rede metroviária paulistana, de 15,9 km, está orçada em R$ 9,6 bilhões). O leito de circulação das composições aproveitará a velha malha da São Paulo Railway e da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, fundadas no século 19, e onde hoje operam serviços de carga das empresas de logística ALL e MRS.
No total, o TIC terá nove estações: Água Branca, Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos, Campinas, Sumaré, Nova Odessa e Americana.
Marcha lenta. Embora assessores próximos de Geraldo Alckmin (PSDB) costumem dizer que a implantação dos trens regionais é a “menina dos olhos” do governador, o projeto segue em “marcha lenta”. Em 2012, uma manifestação de interesse público (MIP) foi apresentada ao governo pelo consórcio formado pelas empresas Estação da Luz Participações (EDLP) e BTG Pactual. Em 2013, um grupo técnico foi formado para avaliar as melhores opções do TIC.
Colapso. Agora, dados da Secretaria Estadual de Logística e Transportes passaram a subsidiar a tese de que o governo do Estado precisa construir uma conexão ferroviária de passageiros, sob o risco de colapso das duas principais estradas entre São Paulo e Campinas. As estatísticas, apresentadas nesta quinta-feira em palestra do coordenador da PPP, Thierry Besse, na Semana de Tecnologia Metroferroviária, na região central, indicam que as Rodovias Bandeirantes e Anhanguera começarão a sofrer de séria saturação a partir de 2020. Dez anos mais tarde, a situação será tão ruim que a Anhanguera atingirá o nível máximo de esgotamento viário entre os quilômetros 25 e 38 durante mais de meio dia, das 6 às 19 horas. Para se ter uma ideia, em 2012, isso só acontecia no horário de pico da manhã (das 6h às 9h) e em só um sentido no trecho dos km 49 ao 52 e às 7 horas entre os km 86 e 92.
“A tarifa tem de ser atrativa para que você coopte o motorista do carro em virtude do pedágio e do combustível e também do fretado”, disse Mário Manuel Bandeira, presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O TIC levará 68,5 mil usuários ao dia. Até Campinas a viagem durará quase 1 hora e 4 minutos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

São Paulo terá fábrica de componentes para geradores eólicos da VCI Molde



Unidade instalada em Itupeva recebeu investimentos de R$ 6 milhões, gerando 80 empregos; projeto foi assessorado pela Investe São Paulo
 
A VCI Molde, fabricante de produtos em PRFV – Plásticos Reforçados em Fibra de Vidro – anunciou nesta quinta-feira, 11 de setembro, a instalação de uma fábrica em Itupeva, há 73 km da capital paulista. A unidade, que contará com 80 funcionários, vai produzir, a partir de outubro deste ano, nacelles em fibra de vidro, que são carenagens de geradores eólicos.
 
O objetivo da nova planta, construída a partir de uma parceria entre a brasileira Molde e a canadense VCI, é nacionalizar a produção de itens que hoje são importados, fornecendo localmente tanto para clientes já fidelizados quanto novos mercados. A própria escolha de Itupeva foi estratégica, já que a cidade está próxima de alguns dos principais compradores do produto.
 
O investimento de R$ 6 milhões recebeu apoio da Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos do Governo do Estado ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. “A Molde tem 29 anos de história no Estado de São Paulo produzindo diversos produtos de engenharia em fibra de vidro. O projeto de nacionalização de produtos do setor eólico é tratado de forma prioritária pela Investe SP. Apoiamos a instalação da fábrica principalmente em questões de licenciamento ambiental e consulta tributária”, explicou o presidente da agência, Luciano Almeida.
 
“Além da nova fábrica, vamos também incrementar a produção de São José dos Campos para que as duas fábricas produzam componentes complementares para a indústria de energia eólica. A de Itupeva produzirá peças maiores, enquanto a de São José produzirá as menores”, disse Luiz Tesser Antunes, diretor da planta.
 
A previsão é de que a VCI Molde produza entre 250 e 350 peças por ano em 2015, com aumentos graduais na operação: 5% a mais no primeiro ano e 10% a mais no segundo. A nova fábrica, que tem quatro mil metros quadrados, foi instalada em um terreno de 12 mil metros quadrados. Isso porque a ideia da empresa é expandir a produção no futuro. Em 2015, a previsão é que o faturamento da planta chegue a R$ 20 milhões.
 
Sobre a Molde
A Molde é uma indústria de produtos em PRFV – Plásticos Reforçados em Fibra de Vidro que atua no mercado desde 1985. Com sede em São José dos Campos em um terreno de 54 mil m², a empresa atua em projetos como indústrias, parques aquáticos, fábricas de alimentos e geradores eólicos. A empresa é uma das poucas no mundo capacitadas para desenvolver e fabricar as partes estruturais em fibra de vidro desses geradores.
 
Sobre a Investe São Paulo
A Investe São Paulo - Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade é a porta de entrada das empresas que pretendem se instalar no Estado ou expandir seus empreendimentos.
 
A Agência fornece, gratuitamente, informações estratégicas que ajudam os investidores a encontrar os melhores locais para seus negócios, prestando assessoria ambiental, tributária e de infraestrutura, facilitando o relacionamento das empresas com instituições governamentais e concessionárias de serviços públicos.
 
Estão ainda entre as atribuições da Investe SP prospectar novos negócios, recepcionar delegações estrangeiras, promover a imagem de São Paulo no Brasil e no exterior como principal destino de empresas na América Latina e propor ao Governo do Estado políticas que contribuam para a melhoria da competitividade de São Paulo. Para mais informações, acesse www.investe.sp.gov.br.
 
Assessoria de imprensa
Armando Júnior
T: + 55 (11) 3100-0333
C: + 55 (11) 98694 6504
armando.junior@investesp.org.br
 
Marina Guimarães
T: + 55 (11) 3100-0332
C: + 55 (11) 98390 0518
marina.guimaraes@investesp.org.br
 

Dois Brasis 2002 -2014

Orçamento da Saúde 1995 -2014
(clique na imagem para aumentar)

Dívida Pública como porcentagem do PIB
(clique na imagem para aumentar)

Percentuais em relação ao PIB
Gráfico elaborado por Laury A. Bueno
(clique na imagem para aumentar)

O Brasil de 2002 a 2013

1. Produto Interno Bruto:2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões

2. PIB per capita:2002 – R$ 7,6 mil
2013 – R$ 24,1 mil

3. Dívida líquida do setor público:2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB

4. Lucro do BNDES:
2002 – R$ 550 milhões
2013 – R$ 8,15 bilhões

5. Lucro do Banco do Brasil:2002 – R$ 2 bilhões
2013 – R$ 15,8 bilhões

6. Lucro da Caixa Econômica Federal:2002 – R$ 1,1 bilhões
2013 – R$ 6,7 bilhões

7. Produção de veículos:2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões

8. Safra Agrícola:2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas

9. Investimento Estrangeiro Direto:2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares

10. Reservas Internacionais:2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares

11. Índice Bovespa:2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos

12. Empregos Gerados:Governo FHC – 627 mil/ano
Governos Lula e Dilma – 1,79 milhões/ano

13. Taxa de Desemprego:2002 – 12,2%
2013 – 5,4%

14. Valor de Mercado da Petrobras:2002 – R$ 15,5 bilhões
2014 – R$ 104,9 bilhões

15. Lucro médio da Petrobras:Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano
Governos Lula e Dilma – R$ 25,6 bilhões/ano

16. Falências Requeridas em Média/ano:Governo FHC – 25.587
Governos Lula e Dilma – 5.795

17. Salário Mínimo:2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas)
2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas)

18. Dívida Externa em Relação às Reservas:2002 – 557%
2014 – 81%

19. Posição entre as Economias do Mundo:2002 - 13ª
2014 - 7ª

20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas

21. Salário Mínimo Convertido em Dólares:2002 – 86,21
2014 – 305,00

22. Passagens Aéreas Vendidas:2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões

23. Exportações:2002 – 60,3 bilhões de dólares
2013 – 242 bilhões de dólares

24. Inflação Anual Média:Governo FHC – 9,1%
Governos Lula e Dilma – 5,8%

25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas

26. Taxa Selic:2002 – 18,9%
2012 – 8,5%

27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário

28. Minha Casa Minha Vida –1,5 milhões de famílias beneficiadas

29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas

30. Capacidade Energética:2001 - 74.800 MW
2013 - 122.900 MW

31. Criação de 6.427 creches

32. Ciência Sem Fronteiras –100 mil beneficiados

33. Mais Médicos(Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados

34. Brasil Sem Miséria –Retirou 22 milhões da extrema pobreza

35. Criação de Universidades Federais:Governos Lula e Dilma - 18
Governo FHC - zero

36. Criação de Escolas Técnicas:Governos Lula e Dilma - 214
Governo FHC - 0
De 1500 até 1994 - 140

37. Desigualdade Social:Governo FHC - Queda de 2,2%
Governo PT - Queda de 11,4%

38. Produtividade:Governo FHC - Aumento de 0,3%
Governos Lula e Dilma - Aumento de 13,2
%

39. Taxa de Pobreza:2002 - 34%
2012 - 15%

40. Taxa de Extrema Pobreza:2003 - 15%
2012 - 5,2%

41. Índice de Desenvolvimento Humano:2000 - 0,669
2005 - 0,699
2012 - 0,730

42. Mortalidade Infantil:2002 - 25,3 em 1000 nascidos vivos
2012 - 12,9 em 1000 nascidos vivos

43. Gastos Públicos em Saúde:2002 - R$ 28 bilhões
2013 - R$ 106 bilhões

44. Gastos Públicos em Educação:2002 - R$ 17 bilhões
2013 - R$ 94 bilhões

45. Estudantes no Ensino Superior:2003 - 583.800
2012 - 1.087.400

46. Risco Brasil (IPEA):2002 - 1.446
2013 - 224

47. Operações da Polícia Federal:Governo FHC - 48
Governo PT - 1.273 (15 mil presos)

48. Varas da Justiça Federal:
2003 - 100
2010 - 513

49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C)

50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria