O empresário e influenciador Enzo Celulari e a cantora Giulia Be prestigiaram, na noite de terça (20), o lançamento do livro "O Brasil (Não) É uma Piada" (editora Intrínseca), do comunicador e humorista André Marinho.
Também estiveram presentes no evento, que ocorreu na Livraria da Vila no JK Iguatemi, a candidata à Presidência Soraya Thronicke (União Brasil), e o político e empresário Paulo Marinho, pai de André. Giulia Be é irmã do humorista.
Em "O Brasil (Não) É uma Piada", André Marinho conta em detalhes os bastidores da campanha de Jair Bolsonaro (PL) ao Planalto em 2018.
Naquele ano, a casa da família de Marinho foi transformada em uma espécie de quartel-general da campanha de Bolsonaro. Ele presenciou desde a escolha de ministros para o futuro governo aos desdobramentos do atentado contra o então candidato do PSL em Juiz de Fora (MG).
Paulo Marinho foi candidato a suplente de senador de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Os dois foram eleitos. Depois, romperam.
Foi o próprio André Marinho quem deu a notícia sobre a facada à primeira-dama Michelle Bolsonaro. Uma passagem da obra, antecipada em primeira mão pela coluna, revela uma reação inusitada da esposa do presidente ao tomar conhecimento sobre o ocorrido.
"Numa cena que beirava o surrealismo, Michelle pegou nas minhas mãos, fechou os olhos e pediu que eu imitasse seu marido. Constrangido, imitando a língua presa de Bolsonaro, falei: ‘Vai ficar tudo bem, Mi! Agora é confiar em Deus’. Ela respirou um pouco mais aliviada e, por inusitado que tenha sido aquele momento, foi uma experiência forte para ambos", relata.
André Marinho imita Bolsonaro e outras autoridades com perfeição, qualidade pela qual se tornou célebre.
O comunicador viralizou nas redes sociais no fim de 2018 com uma gravação na qual simulava uma conversa entre Bolsonaro e o então presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Na época, foi contratado para ser comentarista de política no programa Pânico, da Jovem Pan, onde ficou até novembro de 2021.
Em uma das edições do programa, o presidente Jair Bolsonaro deixou uma entrevista após Marinho perguntar, sem citar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), se quem pratica rachadinha deveria ser preso.
No ano passado, Marinho foi um dos assuntos mais comentados no Twitter graças a vídeos em que aparecia imitando figuras como Bolsonaro, João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Joe Biden e Donald Trump em um jantar oferecido pelo empresário Naji Nahas a Michel Temer (MDB). O emedebista também foi parodiado na ocasião —e caiu na gargalhada.
O carioca estudou em escola bilíngue no Rio, cursou ciências políticas na New York University, nos Estados Unidos, e se formou em direito.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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