Convidado a participar do 1º de maio das centrais sindicais, o governador João Doria (PSDB) enviou um vídeo que posteriormente foi vetado pela CUT.
As demais centrais (Força Sindical, UGT, CSB, CTB, entre outras) defendiam reconhecimento ao tucano pelas negociações da Coronavac e pela oposição a Jair Bolsonaro e ao negacionismo, e por isso pediram que ele enviasse um depoimento gravado para ser exibido no evento virtual.
No entanto, a CUT disse posteriormente que o material de Doria não deveria ser exibido. A CUT é a central mais próxima do PT, com o qual o tucano antagonizou nos últimos anos —e com o qual tem tentado estabelecer relação mais amistosa após ter se tornado principal rival do presidente Jair Bolsonaro.
As demais centrais contestaram a posição da CUT, mas aceitaram uma solução conciliatória: o vídeo institucional do 1º de maio mencionará que Doria dialogou com a categoria a respeito das dificuldades dos trabalhadores na pandemia.
Vídeos de Flávio Dino (PCdoB-MA), Guilherme Boulos (PSOL-SP), Wellington Dias (PT-PI) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), entre outros, serão transmitidos.
No vídeo que enviou, Doria diz que o 1º de maio será de celebração e solidariedade aos familiares dos brasileiros que morreram de Covid-19.
"Os trabalhadores estão aqui, reunidos virtualmente, para mostrar que devemos manter a fé e a esperança. Esse é um momento de luta, mas também de diálogo, de entendimento e de paz", diz o governador.
O tucano ainda fala em gerar empregos e combater a fome.
"Com diálogo, união e vacinas, faremos todos um Brasil mais justo, um Brasil melhor. Um Brasil mais inclusivo, um Brasil mais desenvolvido. Um Brasil com emprego, com saúde, e com trabalho. Viva o 1º de maio, viva os trabalhadores, viva o Brasil", conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário