O PDT contratou o jornalista e marqueteiro João Santana para ajudar na área de comunicação do partido.
Santana foi o responsável pelas campanhas vitoriosas de reeleição de Lula, em 2006, e de Dilma Rousseff em 2010 e em 2014, quando era o marqueteiro oficial do PT.
O acordo reforça a certeza de que Ciro Gomes, maior liderança hoje do partido, vai disputar novamente a reeleição, em 2022.
Em uma entrevista dada ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em outubro do ano passado, Santana chegou a dizer que Lula deveria ser candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada por Ciro.
"O Lula está em uma condição que não pode nem perder nem ganhar, porque assumiria o governo sangrando. Ele é o melhor perfil de vice que se pode ter", afirmou ele aos jornalistas. Na ocasião, disse também que poderia trabalhar para uma candidatura de esquerda no próximo ano.
Ciro Gomes participou da reunião com Santana, em que estava também o presidente da legenda, Carlos Lupi, e anunciou a contratação no Twitter.
O jornalista foi investigado pela Operação Lava Jato e condenado a 7 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro em 2017.
Aderiu a um acordo de delação premiada e pôde cumprir a pena durante 1 ano e 6 meses em reclusão no regime fechado diferenciado, ou seja, recolhimento domiciliar integral com uso de tornozeleira eletrônica. Depois, passou aos regimes semiaberto e aberto.
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