Coronel Fernando Alencar Medeiros assume posto do coronel Marcelo Vieira Salles, que deixou o cargo na semana passada depois de desentendimento em relação à ação em Paraisópolis
Paula Felix, O Estado de S.Paulo
09 de março de 2020 | 13h29
SÃO PAULO - O novo comandante-geral da Polícia Militar será o coronel Fernando Alencar Medeiros, que atuava como subcomandante-geral da corporação. O anúncio foi feito no início da tarde desta segunda-feira, 9, pelo ex-comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Marcelo Vieira Salles, que deixou o cargo no final da semana passada.
Muito emocionado, o coronel Salles agradeceu pelos 36 anos que serviu à corporação e disse que a transição será um processo tranquilo, tendo em vista o cargo que Medeiros, que já foi comandante da Rota, ocupava na corporação.
Salles afirmou que deixa a PM sem mágoas. "Normalmente, com 30 anos, a gente vai para a reserva. Fiquei esses seis anos a mais por gratidão ao Estado de São Paulo. Não há mágoa alguma. Nós, servidores públicos, não temos direito de ter esse tipo de coisa."
Na última sexta-feira, 6, o ex-comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, colocou o cargo à disposição e deixou o posto que ocupava desde 2018.
A relação do oficial com o governador do Estado, João Doria (PSDB), vinha se desgastando desde o ano passado e por questões relacionadas ao caso Paraisópolis, onde após uma ação da PM nove jovens morreram pisoteados
Na semana passada, veio a público a conclusão da Corregedoria de que a ação dos policiais causou as mortes, mas o inquérito pede que eles não sejam punidos porque teriam agido em legítima defesa. Outra investigação, essa da Polícia Civil, continua em andamento.
Após o anúncio, o governador João Doria (PSDB) negou a existência de desavenças.
"Nunca houve problemas. Sempre tivemos uma relação muito respeitosa. Ele vai para a reserva, tem um futuro brilhante pela frente e terá sempre o nosso apoio.
Paula Felix, O Estado de S.Paulo
09 de março de 2020 | 13h29
SÃO PAULO - O novo comandante-geral da Polícia Militar será o coronel Fernando Alencar Medeiros, que atuava como subcomandante-geral da corporação. O anúncio foi feito no início da tarde desta segunda-feira, 9, pelo ex-comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Marcelo Vieira Salles, que deixou o cargo no final da semana passada.
Muito emocionado, o coronel Salles agradeceu pelos 36 anos que serviu à corporação e disse que a transição será um processo tranquilo, tendo em vista o cargo que Medeiros, que já foi comandante da Rota, ocupava na corporação.
Salles afirmou que deixa a PM sem mágoas. "Normalmente, com 30 anos, a gente vai para a reserva. Fiquei esses seis anos a mais por gratidão ao Estado de São Paulo. Não há mágoa alguma. Nós, servidores públicos, não temos direito de ter esse tipo de coisa."
Na última sexta-feira, 6, o ex-comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, colocou o cargo à disposição e deixou o posto que ocupava desde 2018.
A relação do oficial com o governador do Estado, João Doria (PSDB), vinha se desgastando desde o ano passado e por questões relacionadas ao caso Paraisópolis, onde após uma ação da PM nove jovens morreram pisoteados
Na semana passada, veio a público a conclusão da Corregedoria de que a ação dos policiais causou as mortes, mas o inquérito pede que eles não sejam punidos porque teriam agido em legítima defesa. Outra investigação, essa da Polícia Civil, continua em andamento.
Após o anúncio, o governador João Doria (PSDB) negou a existência de desavenças.
"Nunca houve problemas. Sempre tivemos uma relação muito respeitosa. Ele vai para a reserva, tem um futuro brilhante pela frente e terá sempre o nosso apoio.
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