No entorno de Jair Bolsonaro circula a seguinte ideia: o ex-presidente sairá candidato em 2026, com Michelle, sua mulher, ou um dos filhos parlamentares na vice. Se a Justiça recusar o registro, pois ele é inelegível, sobra o vice.
De certa maneira, foi isso que aconteceu em 2018, com a chapa Lula-Haddad.
A eleição municipal deste ano mostrará se o bolsonarismo está com essa bola toda.
Lira x Padilha
A relação do presidente da Câmara, Arthur Lira, com Alexandre Padilha, o coordenador político do governo, era ruim e piorou. Um sinal disso esteve nas sucessivas ausências de Lira a eventos onde os dois cruzariam.
Uma situação desse tipo não ajuda, mas a encrenca tem data marcada para virar um problema maior. Em fevereiro de 2025, a Câmara elegerá um novo presidente e, até agora, Lira trabalha por Elmar Nascimento (União Brasil-BA).
Admitindo-se que Nascimento cresça, Lula terá um dilema: aceita, como aceitou a eleição de Lira, ou vai para a disputa, como fez Dilma Rousseff em 2015, ao peitar Eduardo Cunha, com um resultado desastroso.
Valdemar de olho no Senado
Valdemar Costa Neto, bispo-auxiliar do PL, está movendo suas peças para eleger a maior quantidade possível de senadores em 2026.
Ele tem uma bancada de oito, mas acredita que conta com mais de 25 para empurrar uma PEC que permita o impedimento de ministros do Supremo Tribunal Federal.
Socorro aéreo
O governo continua tentando colocar de pé um programa de socorro às empresas aéreas.
Todo cuidado é pouco. A repórter Mariana Carneiro revelou que, um mês antes de pedir proteção judicial nos Estados Unidos, a Gol negociava um empréstimo de US$ 200 milhões com aval da Viúva.
Para felicidade da Boa Senhora, o empréstimo empacou.
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