O ministro Kassio Nunes Marques é um folião aplicado. No último Carnaval esteve em Salvador, de onde voou para o Rio e assistiu ao desfile de segunda-feira no camarote Arpoador. Hospedou-se no Fasano e moveu-se naquilo que chamou de "nosso aviãozinho".
Na segunda-feira desfilou a Mocidade Independente, cujo patrono é o contraventor Rogério Andrade. Em agosto de 2022, Nunes Marques revogou a prisão preventiva de Andrade, em decisão confirmada por seus colegas da segunda turma do STF.
O sobrinho do falecido Castor de Andrade não pôde desfilar com sua tornozeleira eletrônica. Contentou-se vendo Fabíola, sua mulher, passar pela Sapucaí como rainha da bateria.
UMA GIRAFA PARA O CARDEAL
D. Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, padece na defesa de causas inglórias. Em 2013, foi um dos cotados para a sucessão de Bento 16 e perdeu gás depois de defender a administração do banco do Vaticano.
Agora, além dos casos que tem sobre a mesa, chegou-lhe o do padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da diocese de Osasco. Ele caiu na rede da Polícia Federal por assessorar a infantaria do golpe, indo inclusive ao Palácio do Planalto para conversar com pequenos demônios. Esse padre se recusa a fornecer a senha do seu celular em nome de um "sigilo sacerdotal".
Tremenda girafa. Os padres ouvem confissões em situações específicas e estão obrigados a preservar esse sigilo. Usando o celular, o sacerdote é assinante de um serviço regulado por leis. Admitindo-se que a girafa entre no zoológico da Justiça brasileira, como ficam os aparelhos de servidores de outras denominações religiosas?
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