Associados ao grupo liberal Livres publicaram manifesto online defendendo voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.
Mais de 150 pessoas haviam assinado o texto até a noite de terça-feira (18) (acesse aqui).
"Apesar das críticas que temos a Lula, ele não é um risco para as instituições como [o presidente Jair] Bolsonaro", diz o advogado Marcelo Sarsur, de Belo Horizonte.
Ele é parte do setorial McCloskey do Livres, que tem foco na temática LGBTQI e promoveu a iniciativa. O nome homenageia a economista liberal americana Deirdre McCloskey, colunista da Folha.
A entidade suprapartidária não adotou posicionamento institucional, no entanto.
No manifesto, os signatários citam a adesão de membros ilustres do grupo, como a economista Elena Landau e o ex-presidente do Banco Central Persio Arida, ao petista.
"Diante da responsabilidade histórica que o momento exige, unimos nossas vozes à dos conselheiros acadêmicos Persio Arida e Elena Landau, e de tantos outros liberais que assim já o fizeram, manifestando voto em Luiz Inácio Lula da Silva para preservar a institucionalidade brasileira e derrotar a extrema direita", diz o texto.
Em 2022, o Livres apoiou oficialmente a eleição de 60 candidatos para cargos no Executivo e no Legislativo filiados a nove partidos diferentes, como Novo, Cidadania, PSD e União Brasil. Todos passaram por um projeto de formação oferecido pelo grupo e se dizem alinhados às ideias do Livres.
Para a Presidência, no entanto, o grupo preferiu adotar a neutralidade no primeiro turno.
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