O francês Le Monde foi até Betim (MG), "uma das cidades mais polarizadas" da eleição, e falou com Thaís do Carmo, 31. Ela se diz indecisa porque, sendo "empreendedora, detesta" a esquerda, mas "não aguenta mais a agressividade e a vulgaridade de Bolsonaro".
Já veículos americanos voltam a questionar o atual presidente e redescobrem Lula, às vésperas do segundo turno. Em reportagem publicada no Washington Post, "Fora da prisão e liderando as pesquisas, Lula se aproxima da volta por cima total".
Ouve de John French, historiador da Universidade Duke e biógrafo do ex-presidente, que "ele é todos os brasileiros" e que, no país, "todo mundo reconhece a sua voz, seu sorriso, seu senso de humor".
Para a Bloomberg, as pesquisas Ipec e Ipespe, feitas entre os dias 22 e 24, mostram que o "momento" de Bolsonaro "parou após uma série de incidentes, incluindo a prisão de um de seus apoiadores, um episódio violento que chocou os brasileiros" no domingo (23).
Noutro incidente, "o ministro Paulo Guedes enfureceu eleitores após planos para acabar com reajustes de salários e aposentadorias".
Em reportagem multimídia no alto da home ao longo da terça (acima), o New York Times detalhou "Como o líder do Brasil construiu o mito da eleição fraudulenta" e "agora o país se prepara para sua reação se perder a eleição no domingo".
O jornal "vasculhou centenas de horas de entrevistas, discursos e 'lives' e milhares de suas postagens em mídia social para mapear seus esforços de oito anos para questionar o sistema de votação".
E sublinha que, "apesar de suas alegações, não existe evidência de fraude nas urnas eletrônicas desde que o Brasil começou a usá-las em 1996, segundo especialistas independentes, autoridades eleitorais do Brasil e governos estrangeiros, incluindo os Estados Unidos".
NYT & PESQUISAS
Também no jornal americano, "As pesquisas no Brasil estavam erradas. Agora a direita quer criminalizá-las".
Relata longamente os esforços de partidários e órgãos do governo, "incitados" pelo presidente, e avisa que são "parte de uma narrativa mais ampla forçada por Bolsonaro e aliados, sem evidências —de que o establishment político e a esquerda estão tentando fraudar a eleição".
NATURE & LULA
Em editorial, a revista científica defende que "Só existe uma escolha na eleição do Brasil — para o país e o mundo". Um novo mandato de Bolsonaro "representaria ameaça à ciência, à democracia e ao meio ambiente", o que é detalhado, ponto a ponto, "em contraste" com Lula.
GOLDMAN & G7
Na Bloomberg, com o gráfico acima, "Sunak como primeiro-ministro reforça domínio do Goldman Sachs no G7", o grupo dos países ricos.
Desde 2005, "sempre houve um ex-funcionário [do banco americano] como primeiro-ministro, nas finanças ou no banco central", só com um intervalo de dias entre a saída do italiano Mario Draghi e a posse do britânico Rishi Sunak.
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