MORO foi o articulador e o coordenador do projeto de desmonte da base
empresarial econômica brasileira. O que incluiu e resultou na quebra de
grande parte de nossas grandes empresas, na destruição da Petrobrás, na
entrega do Pré-Sal, no impeachment da Dilma, na prisão e inviabilização
eleitoral do Lula e na desarticulação de várias instâncias importantíssimas
do Estado brasileiro.
Como se deduz e se sabe, um projeto estratégico concebido pelos grandes
interesses norte-americanos. Projeto que, complementarmente, incluía a
exclusão política das correntes democráticas e progressistas nacionais, o
que explica o grande apoio que teve das desqualificadas, despersonalizadas e
estúpidas elites brasileiras e da maior parte das Forças Armadas.
BOLSONARO, guindado à presidência em circunstâncias não esperadas, acabou,
apesar de seu enorme despreparo para qualquer missão intelectualmente mais
exigente, se tornando um dos privilegiados executores do referido projeto,
em solidário conluio com GUEDES.
Não conseguindo, como ministro de governo, colher os trunfos e glórias de
seus grandes feitos judiciais e políticos, MORO rompe com BOLSONARO e agora,
como seu adversário, lança-se como candidato à presidência.
Os fatos históricos recentes estão aí vivos e escarradamente cristalinos:
ainda que hoje em rota eleitoral de colisão, MORO E BOLSONARO respondem ao
mesmo projeto Fascista-Neoliberal de liquidação da economia nacional e de
eliminação das forças políticas progressistas e democráticas. É nossa
obrigação esclarecer aqueles que ingenuamente ainda acreditam no pastelão do
combate à corrupção, mobilizar a grande parte do povo brasileiro que exige e
sonha com um país forte, soberano e socialmente justo, e impor fragorosa
derrota ao projeto que está destruindo a nação, retirando direitos dos
trabalhadores e jogando o povo na miséria.
Álvaro
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