A popularidade do capitão, o surgimento de Celso Russomanno nas pesquisas paulistanas e a promessa de Paulo Guedes de elevar a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, beneficiando 15 milhões de pessoas, deveriam levar a oposição a pensar na vida.
O que mais se ouve é que esse mar de rosas acabará quando o auxílio emergencial for suspenso. Pode ser.
Não custa repetir uma lição do mestre Marco Maciel, quando um marqueteiro lhe disse que segundo as pesquisas o candidato adversário estava em queda e o dele, em ascensão: “Ainda assim, o senhor acha que a intersecção dessas duas retas ocorrerá antes ou depois da eleição?”.
SEDE AO POTE
As guildas dos procuradores precisam controlar a sede da corporação.
Numa festa catarinense os doutores conseguiram uma equiparação que colocou a prêmio os mandatos do governador Carlos Moisés e de sua vice.
A Advocacia-Geral da União promoveu 606 doutores com um golpe de caneta e foi obrigada a esquecer o assunto diante da grita.
TRAPAÇA
Apareceu mais um juiz terrivelmente evangélico na fila do guichê para a indicação do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal. É o juiz William Douglas dos Santos.
Numa trapaça da História, William Douglas (1898-1980) foi um desassombrado juiz da Corte Suprema dos Estados Unidos. Comprou todas as brigas em defesa da liberdade e ainda por cima defendia o meio ambiente numa época em que pouco se falava disso. Certa vez, encarou uma trilha de 3.000 quilômetros.
Aguentou-se na Corte tendo-se se metido com um dono de cassinos. Pediu para sair quando, depois de um acidente vascular, estava trocando as bolas.
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