Levantamento da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) mostra que a geração distribuída de fonte fotovoltaica somou 167 gigawatts de adição global entre 2019 e 2021. Para 2022, a expectativa é adicionar mais 59 GW.
Do total adicionado nos últimos anos, 87 GW foram projetos comerciais/industriais e 80 GW de instalações residenciais, com quase 64% da nova capacidade instalada na China, Europa e Estados Unidos.
A tendência se mantém para as novas adições, 65% dos 59 GW projetados para este ano serão instalados na China, Europa e Estados Unidos.
Segundo a agência, instalações limpas e de pequena escala localizadas atrás dos medidores de consumo, como painéis fotovoltaicos, armazenamento de energia e veículos elétricos (VEs), estão cada vez mais difundidas – o que significa uma pressão sobre as redes elétricas.
O pico de 167 GW foi maior do que o pico de consumo combinado da França e da Grã-Bretanha.
Em 2020, o estoque de VEs ultrapassou 10 milhões de veículos e quase 180 milhões de bombas de calor para aquecimento de água estavam em operação.
“A rápida absorção de recursos energéticos distribuídos pode desafiar as redes elétricas que não estão preparadas”, diz um estudo da IEA.
Muitas das redes atuais foram projetadas para o século 20, quando a proporção dessas tecnologias era pequena. Agora que uma parcela crescente de eletricidade é produzida por fontes renováveis variáveis, é necessária maior flexibilidade do sistema para equilibrar consistentemente a oferta e a demanda, seja em curtos prazos ou estações. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário