O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, pedirá estudos ao governo sobre como privatizar a Petrobras e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) — estatal responsável por gerir os contratos da União no pré-sal. Este será, ele diz, seu primeiro ato no cargo. Defendeu também que se avance na privatização da Eletrobras com medidas prioritárias a serem aprovadas pelo Congresso. A indicação de Sachsida acontece em meio à insatisfação do presidente Jair Bolsonaro (PL) com os reajustes nos preços dos combustíveis, que teriam motivado a troca de comando do ministério. Sachsida substituiu nesta quarta-feira Bento Albuquerque, exonerado ontem. (Poder360)
Mas não é só isso. Bento Albuquerque também resistia ao projeto de construção de gasodutos pelo país, conta Mônica Bergamo. A proposta, que tem custo de R$ 100 bilhões e é patrocinada pelo Centrão, está travada na Câmara desde 2015 por falta de consenso sobre seu financiamento. O Centrão queria retirar os R$ 100 bilhões da exploração do pré-sal que iriam para o Tesouro, por meio de uma emenda no projeto de modernização do setor elétrico. O ex-ministro resistia à ideia. (Folha)
Os planos sugeridos por Sachsida chamaram a atenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou a apoiadores nesta quarta, em Minas Gerais, ser contrário à privatização das principais estatais nacionais. “Quem se meter a comprar a Petrobras vai ter de conversar conosco depois das eleições. Parem de tentar vender a Eletrobras. O Programa Luz Para Todos, que custou ao povo brasileiro R$ 20 bilhões, só pôde ser feito porque a empresa (Eletrobras) era pública. Não tem de privatizar os Correios, a Caixa Econômica e o BNDES”, afirmou Lula. “Parem de vender as coisas que já estão prontas”. (Estadão)
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