Depois de seis encontros ao longo de duas semanas entre GM e o Sindicato dos Metalúrgicos, a montadora norte-americana e os funcionários da fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo, chegaram a um acordo no que diz respeito às propostas da empresa para seu projeto de reestruturação interna e corte de gastos. Para manter o complexo industrial na cidade e garantir os investimentos de pelo menos R$ 5 bilhões na fábrica, os funcionários aprovaram um pacote de dez medidas que incluem o congelamento dos salários por um ano e redução na participação de lucros e resultados.
A proposta inicial da montadora para os funcionários de São José dos Campos era composta por 28 pontos. Durante a negociação, a GM abriu mão de pautas como aumentar a jornada de trabalho de 40 para 44 horas e terceirização irrestrita na empresa. Já no que diz respeito aos direitos dos trabalhadores, a companhia concordou com um abono salarial de R$ 2,5 mil para os funcionários neste ano como medida compensatória pelo congelamento dos salários.
Se em São José dos Campos trabalhadores e GM já entraram em acordo, o mesmo não pode ser dito para as outras duas fábricas da montadora no país, em São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS). Nessas duas cidades a negociação com os sindicatos locais continuam.
Como tudo começou
Em 18 de janeiro, o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, enviou um comunicado para os funcionários de fábricas brasileiras da montadora com trechos de uma reportagem do jornal The Detroit News, sobre entrevista com a presidente global, Mary Barra. E as notícias não eram boas.
O comunicado preocupou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José do Campos, e região. Para o jornal norte-americano, Mary Barra poderia estar indicando que deixaria a América Latina, caso o quadro não se revertesse. "Barra deu sinais de que a GM está considerando sair da América do Sul", e "não vamos continuar investindo para perder dinheiro", escreveu o Detroit News. A informação foi divulgada primeiramente pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
No mesmo comunicado, Carlos Zarlenga disse que a GM teve um prejuízo agregado significativo no Brasil no período entre 2016 e 2018, que não poderia se repetir. “2019 será um ano decisivo para nossa história”, afirmou o executivo.
O comunicado preocupou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José do Campos, e região. Para o jornal norte-americano, Mary Barra poderia estar indicando que deixaria a América Latina, caso o quadro não se revertesse. "Barra deu sinais de que a GM está considerando sair da América do Sul", e "não vamos continuar investindo para perder dinheiro", escreveu o Detroit News. A informação foi divulgada primeiramente pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
No mesmo comunicado, Carlos Zarlenga disse que a GM teve um prejuízo agregado significativo no Brasil no período entre 2016 e 2018, que não poderia se repetir. “2019 será um ano decisivo para nossa história”, afirmou o executivo.
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