quinta-feira, 5 de julho de 2018

Turistas do Brasil e de mais 58 países precisarão de visto europeu a partir de 2021, OESP

O Estado de S.Paulo
05 Julho 2018 | 10h53
SÃO PAULO - O Parlamento Europeu aprovou nesta quinta-feira, 5, um novo sistema de vistos de entrada para turistas em 26 países europeus, dos quais 22 integram a União Europeia (UE). Com a mudança, visitantes não europeus precisarão de autorização a partir de 2021. O procedimento é chamado de ETIAS (European Travel Information and Authorisation System, “sistema europeu de informação e autorização de viagens" em tradução livre) e será feito inteiramente pela internet. 
O visto será gratuito para menores de 18 anos e maiores de 70 anos. Para os demais, terá o custo de 7 euros. Ele será requerido pela internet e terá validade de três anos. O novo sistema foi aprovado com 494 votos favoráveis, 115 contrários e 30 abstenções. A decisão atinge 59 países, como Brasil, Canadá, Chile e Austrália. O visto já é exigido para cidadãos de 90 nacionalidades, a maioria de origem africana e asiática, tais como Vietnã, Somália e Líbia.
Parlamento Europeu aprovou um novo sistema de vistos de entrada para turistas em 26 países europeus
Parlamento Europeu aprovou um novo sistema de vistos de entrada para turistas em 26 países europeus Foto: REUTERS/Yves Herman
A decisão exige autorização para entrada nos seguintes países: Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Suíça. Embora estejam na UE, Bulgária, Romênia, Chipre, Irlanda, Reino Unido e Croácia têm as próprias regras de emissão de vistos de curta duração.
Segundo o Parlamento Europeu, o sistema vai aumentar a “segurança interna”. “Essa triagem sistemática permitirá identificar aquelas pessoas que possam representar um risco antes que as mesmas alcancem as fronteiras europeias”, diz texto divulgado pela instituição. “Os viajantes que suponham um risco de segurança, de contágio ou sejam suscetíveis de incorrer em migração ilegal podem ver o seu pedido de de entrada recusado”, informa.
Ainda de acordo com o Parlamento Europeu, o sistema é inspirado em modelos semelhantes aplicados nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália.  Nele, os viajantes precisarão informar o nome completo, data e local de nascimento, gênero e nacionalidade, além de responder perguntas relacionadas a antecedentes criminais e presença em zonas de conflito, dentre outras.
A estimativa atual é de 39 milhões de viajantes isentos de visto visitem países da União Europeia apenas em 2020, número que era de 30 milhões em 2014. Segundo o parlamento, “espera-se” que “a grande maioria” dos candidatos receba a autorização de entrada de forma “praticamente imediata”
“As candidaturas serão processadas automaticamente. Se houver uma correspondência com qualquer uma das bases de dados de segurança da UE ou uma resposta positiva às perguntas, os dados serão verificados manualmente e os riscos avaliados individualmente, devendo a decisão ser tomada num período de quatro semanas. A recusa de entrada deve ser justificada e o requerente tem direito a recorrer da decisão”, informa.

Decreto garante maior competitividade ao pescado paulista, Exame

De acordo com o Instituto de Pesca, em 2017, o Brasil subiu da 18ª para a 4ª colocação entre os maiores produtores de tilápia do mundo. O Estado de São Paulo, por sua vez, já é o terceiro maior produtor de peixes do País, atrás apenas do Paraná e de Rondônia, sendo que a tilápia corresponde a 85% da produção paulista.
Após muitos anos de luta e reivindicações, os piscicultores do Estado de São Paulo comemoraram neste primeiro semestre de 2018 a publicação do decreto que concedeu isonomia tributária ao pescado no Estado.
O Decreto foi criado após longo trabalho do deputado Itamar Borges, presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa (CAE), com o ex-secretário da agricultura Arnaldo Jardim, a Secretaria da Fazenda e representantes da piscicultura e aquicultura.
“Os produtores de pescado de São Paulo agora possuem condições de competir em igualdade com os dos outros estados. Percorremos um longo caminho até esta importante conquista. Foram dois anos de trabalho, junto com o ex-secretário Arnaldo Jardim França e lideranças do setor”, afirmou o deputado Itamar Borges.
A nova legislação concede crédito outorgado de 7% nas saídas internas de pescado e mantém a carga tributária de 7% ao consumidor final, medida para conceder isonomia tributária à produção no Estado de São Paulo
“São Paulo é o principal polo consumidor de pescado do país. Por isso, fortalecer a nossa indústria é fundamental. Este decreto será muito importante para fortalecer o setor, gerando desenvolvimento econômico para os municípios, emprego e renda para a população”, finalizou Itamar.
Reivindicações
Apesar dos avanços recentes, o deputado Itamar Borges e os representantes do setor continuam trabalhando em busca de melhorias para a piscicultura e a aquicultura do Estado de São Paulo.
O deputado e os representantes dos piscicultores participaram de audiência com os secretários da Agricultura, Francisco Jardim, e do Meio Ambiente, Maurício Brusadin.
Durante o encontro, duas reivindicações foram feitas aos representantes do Estado.
A primeira solicitação foi a carência de 5 anos, a partir da licença de operação, para o início dos procedimentos de monitoramento dos empreendimentos de aquicultura. Outra medida reivindicada foi a anistia da aplicação da resolução SMA nº 100/2013, que regulamenta as exigências para os resultados analíticos e amostragem para a atividade de aquicultura.

Para mais notícias sobre piscicultura, o andamento das reivindicações da categoria e informações sobre o mandato do deputado Itamar Borges, acesse o site www.itamarborges.com.br

PL 31/2018: Líderes rurais pedem derrubada do caráter de urgência e audiência pública sobre embarque de animais vivos,


Publicado em 05/07/2018 11:29
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FAESP representará a categoria hoje no colegiado de líderes da Alesp
Líderes de entidades da agropecuária reuniram-se nessa terça-feira, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), para pedir a não aprovação do Projeto de Lei 31/2018. As entidades se posicionaram contra a tramitação em regime de urgência e propõem aos deputados que visitem as fazendas e acompanhem o embarque tanto no porto de Santos como no de São Sebastião, antes de tomarem qualquer decisão.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) defenderá os interesses dos produtores, no colegiado de líderes, a partir das 14h. “O Projeto caminha sem debate público. Nossa intenção é subsidiar os deputados com informações necessárias para que cada um vote com consciência”, explicou Cyro Penna, coordenador da Comissão de Bovinocultura de Corte da FAESP. Além da Federação, o grupo de entidades é composto pelo Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), Grupo Pecuária Brasil (GPB), Associação Brasileira de Exportadores de Gado (Abeq), a Associação Brasileira dos Exportadores de Animais Vivos (Abreav) e a Beef Radar.
O PL 31/2018 propõe a proibição do embarque de animais vivos no transporte marítimo e/ou fluvial, com a finalidade de abate para o consumo, no Estado de São Paulo. A FAESP entende que o Projeto é desproporcional porque impede qualquer embarque de animais vivos, independente do padrão de bem-estar estabelecido por normas federais e seguido pelos produtores rurais. A entidade sugere, ao invés da proibição, que se corrijam eventuais inconformidades, aplicando a legislação vigente.
A Federação também encaminhou um ofício a todos os deputados estaduais com informações técnicas sobre a exportação de animais para o abate. A entidade lembra que o bem-estar animal já foi regulamentado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em 2008, sob ótica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), cujas normas são reconhecidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). O mesmo Ministério imitiu a Instrução Normativa no 13/2010, que estipulou regras para a exportação de gado vivo para o abate. Por fim, a Federação ressalta que a lei 9.605/98 já criminaliza os maus-tratos contra animais.
Cabe ainda ressaltar que os investimentos realizados para atender as regras de exportações de animais vivos, como os Estabelecimentos de Pré-Embarque (EPE), serão desperdiçados. Somente em 2017, o Brasil exportou mais de 400 mil bovinos vivos, com geração de receita na ordem de US$ 262,3 milhões. Outros países exportadores de animais serão beneficiados com o PL, como a Austrália, Canadá, México e Uruguai.
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Fonte: Faesp