segunda-feira, 17 de julho de 2017

Novos trens para Linha 10 da CPTM só em 2020, Reporter Diário


15/07/2017 - Repórter Diário
Usuários da Linha 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) devem receber novos trens em meados de 2020. O ramal que liga cinco cidades do ABC à região central de São Paulo é o último a ser contemplado com as mais recentes composições do sistema ferroviário. A estatal também não tem previsão pelas reformas das estações do trecho.
No momento, a CPTM trabalha como prioridade a renovação das frotas da Linha 7-Rubi (trecho Luz-Francisco Morato) e Linha 11-Coral (Luz-Estudantes), além de transferir modelos recentes, antes adquiridos, para Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana). A Linha 8-Diamante (trecho Júlio Prestes-Itapevi) e Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) já foram contempladas pelas novas composições.
Hoje, a Linha 10 conta com trens da década de 1970 de origem espanhola, porém, modernizados no fim dos anos de 1990 para operação na CPTM. “Temos um lote de trens a receber em três anos e, gradativamente, vamos realocar os trens. A expectativa nossa é a substituição total desses trens (espanhóis)”, projeta o gerente de Relacionamento e Marketing da companhia, Sérgio Carvalho Júnior.

Estações

Das 13 estações que compõem o traçado da Linha 10, apenas duas têm acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida: Brás e Tamanduateí. Atualmente, o ramal conta com estruturas antigas, a exemplo das estações Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, tombadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, cujos prédios são da década de 1880.
Carvalho aponta uma projeção tímida de que até 2020, os usuários do ABC terão as modernizações das estações. “A gente infelizmente não consegue fazer todas as reformas de estações ao mesmo tempo. Temos um elenco de estações que já receberam o novo padrão de acessibilidade e a Linha 10 não fugirá à regra. Apenas não posso dizer se as reformas começam em 2018 ou 2019”, discorre. A Linha 10 atende São Paulo, São Caetano, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Expresso ABC

De acordo com Carvalho, a implantação do Expresso ABC, que funciona nas estações Santo André, São Caetano e Tamanduateí, em uma via central de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 16h às 19h, demonstra desempenho positivo e serve para atenuar o fim do acesso da Linha 10 à Estação Luz, interrompido desde 2011. “A Estação da Luz não comporta mais (três linhas de trens)”, finaliza.

Esclarecimentos sobre as transmissões ao vivo na TV Senado. Senado.leg.br

A cobertura das atividades legislativas e eventos ocorridos no Senado Federal e no Congresso Nacional obedece ao Ato da Comissão Diretora do Senado Federal nº 21, de 2009, que estabelece a ordem de prioridade para cobertura e transmissão ao vivo da TV Senado, combinado com o Artigo 107 do Regimento Interno, que determina o dia e a hora das reuniões das comissões. O objetivo desta medida é estabelecer critérios para escolha da atividade parlamentar a ser exibida ao vivo, tornando-a menos subjetiva e passível de influências editoriais ou políticas.
A TV Senado transmite, via internet para todo o país e por TV Digital para Brasília e cidades do entorno, o sinal ao vivo de até oito eventos que estejam acontecendo simultaneamente no Senado Federal. Quando, em obediência às normas acima citadas, o sinal de um evento que está sendo transmitido em canal aberto é substituído por outro, aquele que estava ao vivo continua sendo transmitido pela internet e pela TV Digital.
A TV Senado divulga ao vivo todas as mudanças que são feitas e indica onde o telespectador poder continuar acompanhando o evento que estava sendo transmitido na programação normal.
O acesso ao sinal da TV Senado via internet é feito pela página da emissora no endereçwww.senado.gov.br/tv. O link "NO AR" dá acesso à página na qual é possível escolher as reuniões de Comissão ou a sessão de Plenário que estejam em transmissão ao vivo pelos canais 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8.
Em Brasília e nas cidades do entorno, o sinal da TV Senado é transmitido em formato digital pelos canais 51.1, 51.2, 51.3 e 51.4. Todas as reuniões de Comissões e Sessões Plenárias realizadas no Senado Federal podem ser retransmitidas ao vivo por emissoras de todo o país e portais de internet que se interessarem pelo evento. O sinal é fornecido gratuitamente pela TV Senado.
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domingo, 16 de julho de 2017

Celso Ming Energia solar ainda engatinha, OESP

Brasil ainda tem número insignificante de micro e minigeradores de energia solar fotovoltaica

Celso Ming, O Estado de S.Paulo
16 Julho 2017 | 05h00
A energia solar avança no Brasil, mas já não com o mesmo fôlego. Nos últimos 12 meses, a instalação de micro e minigeradores (painéis em casas, condomínios e hospitais, por exemplo) de energia solar fotovoltaica cresceu 200%.
Assim medido, é número que pode impressionar. Mas não deve enganar ninguém, porque provém de base de comparação muito baixa. Até junho do ano passado, havia 4 mil conexões no Brasil. Hoje são 12 mil, ainda uma insignificância diante do potencial.
Vários obstáculos seguem dificultando o avanço da novidade no País e convém examiná-los melhor. Nos últimos dez anos, os custos de instalação caíram, no mundo, em cerca de 80%. O impacto no Brasil é mais baixo em consequência da elevada carga tributária sobre componentes, o que tira competitividade desse tipo de geração por aqui. Por exemplo: o inversor solar (fotovoltaico), que é um conversor de corrente elétrica, chega a custar até 50% mais no Brasil pela incidência de impostos, como aponta Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
O segundo entrave é a escassez de crédito. Os bancos privados, em geral, limitam-se a financiar iniciativas de pessoas físicas, mas a juros altos demais. Entre os bancos públicos, só o Banco do Brasil oferece linha de crédito específica mas, ainda assim, apenas para a área rural. Não dá para deixar de fora o BNDES, embora este não atenda o produtor/consumidor, mas apenas o fornecedor de componentes. Em junho deste ano, o banco ampliou a linha de crédito à indústria de energia solar fotovoltaica, providência que ainda não teve tempo para produzir resultados.
O terceiro obstáculo, não menos importante, é a falta de uma cultura adequada para encarar a mudança. Ainda subexiste a ideia de que os custos são muito altos e a de que o retorno do investimento é demorado demais.
A instalação de painéis fotovoltaicos para o consumo de uma residência de quatro pessoas está orçada hoje em torno de R$ 12 mil, investimento que se paga em cerca de cinco anos, prazo já bem inferior ao que prevalecia há dez anos.
A falta de uma política de esclarecimento perpetua a impressão de que a energia solar continua cara demais também aos consumidores de maior porte.
Ainda mais grave é o fato de que os formuladores de políticas públicas continuam com a cabeça no passado. É o que o professor da Universidade de Brasília (UnB) Rafael Amaral Shayani quer dizer quando observa que “o pensamento energético brasileiro não sai das hidrelétricas e das termoelétricas”. A energia solar não entra em leilões com contratos de oferta de longo prazo desde novembro de 2015, embora o Ministério de Minas e Energia tenha indicado que, até o fim deste ano, alguma novidade possa acontecer.
Na contramão, a recessão que decorre do ajuste fiscal do governo também diminuiu a demanda por reserva de energia. Sem novos leilões, os investimentos públicos em energia solar também podem diminuir.