Movimentos sociais e partidos de esquerda definiram o largo de São Francisco, em São Paulo, onde fica a Faculdade de Direito da USP, como local do ato que farão em 23 de março para marcar os 60 anos do golpe militar de 1964.
"Pesou muito a questão simbólica, o papel que teve a USP na resistência ao golpe de 64 e no ato de 11 de agosto de 2022, quando houve uma unidade da sociedade civil em defesa da democracia", diz Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares, uma das entidades que promovem a manifestação.
Também participam da organização CUT, MST, UNE e partidos como PT, PSOL e PC do B, entre outros.
Serão quatro temas, segundo Bonfim: 60 anos do golpe, ditadura nunca mais, sem anistia para golpistas e contra o genocídio na Palestina. O recente ato do ex-presidente Jair Bolsonaro na avenida Paulista, em 25 de fevereiro, turbinou a ideia de uma resposta da esquerda.
Ainda não há definição se a manifestação oocorrerá apenas do lado de fora, em frente ao prédio da faculdade, ou também na parte interna. Representantes da sociedade civil e do mundo jurídico estão sendo chamados.
No mesmo dia, haverá outro ato em Salvador (BA) com o mesmo mote, para o qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado. Ele ainda não confirmou presença, no entanto.
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