quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Pauta sustentável de SP não tem retrocesso, diz Marta Suplicy, OESP

 Sonia Racy

12 de janeiro de 2022 | 04h00

Marta Suplicy. Foto: Iara Morselli/Estadão

A virada de ano veio boa para Marta Suplicy. Acaba de sair, em Nova York, a publicação oficial pela ONU do Relatório Local Voluntário 2021 de São Paulo – uma síntese do que se fez na cidade sobre desenvolvimento sustentável no ano passado. A chamada Agenda Municipal 2030 é um compromisso ao qual a capital aderiu, em 2015, criando sua Comissão Municipal ODS – com o qual a secretária de Relações Internacionais de Prefeitura se envolveu e que, a seu ver, “não tem retrocesso”.

Como lembra o Relatório Local, São Paulo foi a primeira cidade do País a aprovar uma lei de mudanças climáticas. Aliás, o texto avisa ainda que SP tem também uma “Declaração sobre Equidade Vacinal”. O ponto alto da Agenda, este ano, será a Virada ODS, pacote de eventos em julho, destinado a engajar os paulistanos na causa. E caberá à Agenda direcionar recursos na recuperação do pós-pandemia.

Convidada a comparar os 17 objetivos até 2030, Marta não vê um ou outro mais importante. “Todos são essenciais”, adverte. E cita o ODS 13, cuja previsão é “combater a mudança climática e seus impactos, pela substituição da frota de ônibus a diesel por ônibus elétricos.

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Metas

Temos a meta de trocar cerca de 2.600 unidades (20%) até 2024”. A pandemia, em especial agora a Ômicron, pode prejudicar esses esforços? “Ela é um desafio global. Impacta”, admite a ex-prefeita. Mas lembra que “apesar das adversidades”, a Prefeitura implantou dois novos parques municipais (Augusta e Paraisópolis). “A meta é implantar oito no total, até 2024.

Assim como duas novas áreas de conservação. Já temos 48,13% de cobertura vegetal e pretendemos ultrapassar os 50%, até 2024”, acrescenta. “Outro exemplo da ação local é o projeto de transformar Parelheiros em polo ecoturístico”. Na conversa, a secretária admitiu que projetos de longo prazo, no Brasil, são complicados, não há continuidade – mas revela: “Para que isso não ocorra, precisamos agir na popularização dos Objetivos, engajar os paulistanos. A Virada ODS é criada com esse fim.

Veja que estamos falando de uma prioridade internacional. Sendo assim, tem força. E trabalhamos por ela. É uma pauta que, acredito, não tem retrocesso por causa dessa agenda maior, do mundo.” l


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