Em busca de um candidato ao governo de São Paulo depois da desistência de Geraldo Alckmin, o PSD deve filiar nos próximos dias o prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSDB).
A filiação já era para ter ocorrido, mas foi adiada em razão do aumento dos casos da pandemia.
Ramuth e os tucanos Paulo Serra, prefeito de Santo André, e Paulo Alexandre Barbosa, ex-prefeito de Santos, são algumas das possibilidades com as quais o partido trabalha como candidato próprio ao Palácio dos Bandeirantes. No total, há quase dez nomes sendo cogitados pelo PSD.
"Estamos agregando estes três nomes a outros já em análise. O partido terá candidato próprio ao governo de São Paulo, e escolherá dentre uma série de pessoas já filiadas e outras que devem se filiar em breve", disse o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. "São todos nomes fortes".
O plano eleitoral do partido no estado teve de recomeçar do zero depois que Alckmin comunicou a Kassab no final do ano passado a desistência do projeto de disputar o Palácio dos Bandeirantes, em razão das conversas para ser vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Da mesma forma, o apresentador José Luiz Datena, que tinha conversas adiantadas com o PSD para disputar o Senado, mudou a rota e deve compor chapa com Rodrigo Garcia (PSDB).
Kassab afirma que a decisão de lançar nome próprio no estado é definitiva, assim como a de concorrer ao Palácio do Planalto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG). Ele descarta apoiar nomes de outras legendas, e se diz favorável ao fim das coligações majoritárias, não apenas das proporcionais.
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