(Ilustração: POLITICO | Reprodução)
Estranho. Há alguns anos, um artigo mostrou um padrão suspeito: os membros do Congresso dos EUA tiveram retornos acima da média em seus investimentos. O timing dos congressistas parece bem preciso, ou….
Com informações internas sobre mudanças políticas ou desenvolvimentos econômicos antes do resto do mercado, os membros podem comprar ações pouco antes de subirem, ou vendê-las logo antes de caírem.
Alguns exemplos:
- O deputado John Yarmuth comprou várias ações de cannabis enquanto promovia projetos de lei favoráveis à indústria;
- Vários senadores venderam ações depois de receber um briefing privado sobre a COVID-19 semanas após a descoberta do primeiro caso na China.
- Na mesma linha, teve político que comprou ações de empresas que se beneficiariam da pandemia, como Pfizer e Netflix.
Por que é relevante?
Essa situação é vista como um conflito de interesses. Se o caráter faltar, o que impediria legisladores de buscarem políticas que beneficiem suas carteiras?
Apesar de existir uma lei — a Stock Act — que busca impedir os legisladores de se aproveitarem de informações privilegiadas, houve vários casos suspeitos durante a COVID-19, o que mostra que a lei não parece suficiente.
Agora, um grupo de quase 27 membros do Congresso apresentou um pedido para que eles e seus companheiros sejam proibidos de negociar ações enquanto estiverem no cargo. Será que vai pra frente ou a lucratividade acima da média vai continuar?
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