Sonia Racy
06 de julho de 2021 | 00h50
Na maior crise hídrica em 100 anos, ajustar a demanda de energia por meio do aumento de preço não é algo democrático. Essa é a opinião do secretário executivo de mudanças climáticas do município de São Paulo, Antonio Pinheiro Pedro, que assumiu a pasta recém-criada, na semana… do meio ambiente.
Cloro na piscina
Como contornar este novo “apagão” que se avizinha? “Bruno Covas deixou um plano ambiental bem montado, pensado durante 18 meses. Era a menina dos seus olhos”, destacou Pedro, em conversa com a coluna ontem.
Entre as diretrizes do projeto, está o combate à ocupação irregular na área de mananciais e o equacionamento da questão da emergência hídrica em São Paulo. “Temos que começar imediatamente.”
É fato que São Paulo depende da transposição de águas da bacia de Piracicaba para a do Alto Tietê, que se faz pelo Cantareira. Hoje, o sistema está com 48% de reserva. “Quase 10% a menos do que o ano passado. Ou seja, nós estamos perdendo cada vez mais água e, portanto, temos um problema que precisa ser enfrentado, permitindo a segurança da população”, defende.
A cidade está em situação pior que a da crise hídrica em 2014 e 2015? “Olha, nós podemos ter tido uma redução forte naquele momento no Sistema Cantareira, mas como um todo, no sistema hídrico da região, essa crise é maior. Ela só não é pior porque o governo, naquela época, tomou uma série de medidas visando melhorar a segurança hídrica”.
Mudança de vida
Com 300 metros quadrados, Hugo França inaugura nova galeria, agora em meio à Mata Atlântica em Trancoso.
Ela começou a sair do papel no ano passado e depois da abertura, no dia 15, Hugo deixa a ponte aérea São Paulo-Bahia para se instalar no balneário.
Tamborim
A escolha do nome de Alexandre Modonezi, como interlocutor dos preparativos para o carnaval de rua de SP em 2022, agradou os blocos de rua.
A Prefeitura criou um grupo composto pelas secretarias de Cultura, Segurança, Transportes e Saúde, colocando Modonezi, secretário de Subprefeituras, na coordenação. José Cury, do Fórum de Blocos de SP, lembra “é importante ouvir a sociedade civil para fazer o carnaval”.
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