As suspeitas de corrupção na compra de vacinas contra a covid-19 estão no centro das investigações da CPI da Covid, que mira três negociações: a da Covaxin, da AstraZeneca e da Convidecia. Todas envolvem empresas atuando como intermediárias. As denúncias já derrubaram Roberto Ferreira Dias, exonerado do cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde (que depôs à CPI ontem e acabou preso por mentir) e de Lauricio Monteiro Cruz, diretor do Departamento de Imunização da pasta. Conforme revelou o Estadão, o afastamento de Cruz faz parte de uma "faxina" no Ministério da Saúde para tentar estancar a crise, que também coloca o núcleo militar do governo sob os holofotes.
O contrato de compra de 20 milhões de doses da Covaxin foi fechado, e o valor de R$ 1,6 bilhão chegou a ser empenhado (reservado no orçamento), mas está suspenso em função das denúncias. As tratativas para aquisição da AstraZeneca (400 milhões de doses ofertadas pela Davati Medical Supply) e da Convidecia não foram concluídas. Entenda quem são os principais personagens e fatos das suspeitas até aqui:
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