Check-in Com 80% de seus hotéis fechados por falta de demanda na América do Sul, a Accor, dona de redes como Ibis e Mercure, criou um novo modelo de negócio para se adaptar ao isolamento social. A empresa retirou as camas de uma parte de seus quartos para transformá-los em escritórios individuais, que serão chamados de "room office", para concorrer com o home office. Até julho, 23 hotéis em SP serão equipados com mesa, cadeira, sofá, internet rápida e frigobar para períodos de uso das 8h às 20h.
Check-out Segundo Patrick Mendes, presidente da Accor América do Sul, a quantidade de quartos transformados em cada unidade vai depender da demanda. Todas as categorias de hotéis da rede, desde a econômica até a premium, vão aderir ao modelo.
Cardápio do dia O serviço de refeições permanecerá ativo, mas apenas para os quartos. Os restaurantes continuam fechados, assim como as outras áreas de convivência, como as academias e as piscinas. Nos hotéis que possuem equipamentos de ginástica, será possível alugar alguns itens para usar no quarto.
Diária Após o lançamento em São Paulo, a Accor pretende expandir o serviço para outras cidades. O preço por dia vai variar de R$ 99 a R$ 220, de acordo com a categoria. Também haverá pacotes semanais e mensais para os usuários, segundo a empresa.
Estrada A hotelaria foi prejudicada no mundo todo. No Brasil, uma semana após a declaração da pandemia pela OMS, em meados de março, 90% das reservas nos estabelecimentos foram canceladas. Hoje ainda há ocupação em mercados de nicho, como apart hotéis e empreendimentos vizinhos a aeroportos.
PROSA
"O home office está sendo feito em todo lugar. Mas nem todos têm um espaço confortável, sem ruído e prático para trabalhar"
Patrick Mendes
presidente da Accor América do Sul
Patrick Mendes
presidente da Accor América do Sul
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