quarta-feira, 12 de julho de 2017

São Paulo coloca em operação primeiros geradores de energia eólica do estado, AGENCIA BRASIL


  • 09/06/2017 19h10
  • São Paulo
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Os dois primeiros geradores de energia eólica do estado de São Paulo foram colocados em operação hoje (9) no município de Rosana (SP), região de Presidente Prudente (distante 58 quilômetros da capital paulista). Eles estão instalados dentro da área pertencente a Usina Engenheiro Sérgio Motta, conhecida também como Porto Primavera.
Em um primeiro momento, serão feitos testes elétricos e mecânicos, que devem durar cerca de 20 dias. Quando em funcionamento, os equipamentos vão produzir aproximadamente 620 megawatts-hora (MWh) por ano, energia que será utilizada no consumo interno da usina Porto Primavera.
“A implantação de centrais fotovoltaicas e eólicas junto a usinas hidrelétricas existentes apresenta vantagens devido ao espaço físico e infraestrutura de transmissão no local, o que pode propiciar uma redução significativa no custo da energia gerada”, disse o subsecretário de Energias Renováveis, Antonio Celso de Abreu Junior.
Os geradores eólicos fazem parte de um programa de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que pretende estudar a complementaridade energética das fontes solar, eólica e hidráulica. As torres, que têm 30 metros de altura e pás de 10 metros de comprimento, foram desenvolvidas pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), com o apoio da Secretaria Estadual de Energia e Mineração.
O projeto de uso complementar das energias solar e eólica à energia hidrelétrica tem sua conclusão prevista para agosto de 2018 a um custo estimado de R$ 31 milhões. Também na área de Porto Primavera, desde o final de 2016, já está em operação a primeira usina fotovoltaica do Brasil a utilizar a tecnologia de placas flexíveis e rígidas em sistema flutuante.
Edição: Fábio Massalli

Programa em São Paulo projeta usinas de etanol gerando energia nos 12 meses do ano, Canal Energia

Po

Fonte: Canal Energia
Previsão é de que em cinco anos as usinas interessadas possam injetar biometano na rede e na entressafra utilizar gás natural para gerar na base

usina_cana_biomassa
O governo do estado de São Paulo está com um projeto de incentivo ao gás natural para que o insumo chegue às usinas de açúcar e etanol em seu território que tenham geração elétrica para que estas possam gerar os 12 meses do ano. A ideia é de que em até cinco anos já haja a disponibilidade do insumo bem como as empresas interessadas tenham feito os investimentos para o uso do biogás derivado da vinhaça e possam entrar com essa energia na base ao invés de injetar energia na rede apenas nos cerca de oito meses de safra. Segundo o secretário estadual de Energia e Mineração de São Paulo, João Carlos Meirelles, é possível aumentar a geração dessas usinas em até 50%.
“Levantamos junto à Gás Brasiliano, a empresa que detém a maior extensão territorial de concessão no estado quantas usinas temos em um raio de cinco a 20 quilômetros de distância da rede de dutos e chegamos a um número de 65 usinas dentre as 166 que temos em São Paulo”, disse Meirelles após sua participação no Brasil Solar Power 2017. Essas usinas, continuou, precisam realizar investimentos para entrar nesse programa porque prevê a injeção do biometano, um gás derivado da vinhaça na rede – e cuja regulamentação foi feita pela ANP – quando há excedente e receberão o insumo para a geração de energia nos meses em que o gás próprio não estiver disponível.
Assim, explicou, essas usinas conseguem atender à geração de energia por todo o ano e com isso pode-se ajudar na eliminação de um gargalo para a expansão das renováveis que é a falta de energia firme de base. O executivo defende que o gás natural seja utilizado como o combustível de transição no Brasil até que as fontes renováveis complementares, notadamente a eólica e a solar, realmente cresçam ao ponto de o país minimizar a necessidade do uso de gás.
“O gás é um combustível de transição de geração na base e daqui a 20 ou 25 anos tanto a solar quanto a eólica levarão a descartar o gás, mas precisamos dessa fonte para até suporta a maior presença das renováveis na nossa matriz”, disse ele. Essa energia de base se faz necessária ao passo que outras alternativas que viabilizem as fontes classificadas por ele como intermitentes, como o armazenamento em baterias, ainda são caras para sua implantação em larga escala.
Programa Solar – O governo está finalizando a análise de uma proposta para viabilizar um projeto que visa implantar sistemas de geração solar fotovoltaica em 5 mil das 5,4 mil escolas da rede estadual de ensino. A proposta apresentada envolve um investimento privado nas unidades educacionais que soma R$ 1,1 bilhão e tem duração de 15 anos após a sua total implantação que deve levar três anos.
“Agora estamos trabalhando para concluir a análise de viabilidade dessa proposta privada. Se for aprovada a ideia haverá uma chamada pública, pois somos obrigados a realizar essa sessão, e quem ganhar o leilão fará esse investimento e terá como remuneração uma parcela da redução do consumo da energia dessas escolas”, disse Meirelles.
O governo do estado simplificará o processo de licenciamento ambiental para projetos solares em seu território. A medida está para ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial do Estado autorizando essa medida como forma de incentivo à fonte e assim agilizar o processo para os investidores interessados.

Pobres têm a ganhar com reforma, diz José Pastore

JOSÉ PASTORE. FOTO: ACSP
Conhecedor como poucos do trabalhismo, o professor José Pastore resume a barulheira sobre a reforma trabalhista. “O que vemos é que os pobres constituem maioria dos desempregados e desprotegidos pela lei”. Do outro lado, os mais abonados, que registram 2% ou 3% do desemprego e praticamente zero de trabalho informal”.
O primeiro grupo tem a ganhar com a reforma, mas é disperso – constitui uma maioria silenciosa. O segundo teria muito a perder e atua intensamente nos sindicatos, nos partidos e em setores do Judiciário. E faz barulho.
Oposição distorce