quarta-feira, 12 de julho de 2017

Ministro da Saúde volta a atribuir crise do Hospital São Paulo a ‘falta de gestão’



Lamentavelmente, não se quer fazer o corte das despesas desnecessárias', declarou Ricardo Barros; reitora da Unifesp afirma ter reduzido custos em diversas áreas






Priscila Mengue, O Estado de S.Paulo
11 Julho 2017 | 18h21
SÃO PAULO - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, voltou a criticar a gestão do Hospital São Paulo (HSP), ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ele, a instituição está em crise por ter um problema de "falta de gestão", pois recebe recursos suficientes para se manter, o que inclui o pagamento de metade da folha de pagamento pela União, o recebimento de recursos do Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas) e o pagamento de procedimentos e medicamentos de acordo com a tabela SUS.
“Não há outra justificativa. Com 50% da folha paga, não conseguir tocar o hospital é falta de gestão. Já disse isso a eles, já mostrei o caminho, mas, lamentavelmente, não se quer fazer o corte das despesas desnecessárias”, declarou durante a coletiva de imprensa do Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita, realizada nesta terça-feira, 11, no Instituto do Coração (Incor), do Hospital de Clínicas de São Paulo. “Não vamos mais pagar para o ineficiente, vamos cobrar gestão de todos para termos recursos para atender novos procedimentos como esse que fazemos aqui hoje.”
Em maio, o HSP teve suspenso o recebimento do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), o que, segundo Barros, ocorreu porque a instituição seria filantrópica em vez de universitária. “Ela não receberá o Rehuf a não ser que mude a figura política do seu hospital, se transforme em um hospital universitário, de administração direta da universidade, e aí deixará de receber o Cebas. Ela não pode ter as duas coisas ao mesmo tempo”, afirmou.
O ministro ainda declarou que  a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, não se convenceu da mudança por ser um “agente político”. “Nós não podemos tratar dessa forma, nós temos que tratar tecnicamente”, comentou. 
Resposta. Em nota, a Unifesp reafirmou o caráter do HSP como hospital universitário, o que seria embasado no decreto federal 7082/2010 e na portaria interministerial 883, também de 2010, e disse que os recursos do Rehuf são “fundamentais” para a compra de medicamentos, insumos hospitalares, pagamento de serviços e apoio à formação de 1.164 estudantes de graduação e 1.700 residentes médicos e multiprofissionais. 
“A equipe da Unifesp, com a procuradoria federal, encaminhou um parecer aos ministérios da Educação (MEC) e da Saúde (MS) em 15 de maio de 2017, demonstrando que não há impedimentos na regulamentação do Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social na Área de Educação (Cebas) para o recebimento dos recursos do Rehuf. Desde, então, ainda não recebeu nenhum parecer oficial destes ministérios", informou.
Além disso, a Unifesp diz ter reduzido em 15% os custos com contratos de serviço, devolvido 11 imóveis assistenciais, além de ter renegociado valores de locação, reduzido em 440 o número de funcionários em dois anos, negociado dívidas bancárias e aderido ao Prosus (Programa de fortalecimento das entidades privadas filantrópicas e das entidades sem fins lucrativos que atuam na área de saúde). “A instituição está fazendo a gestão com escassos recursos”, escreveu na nota.
“A instituição entende que é dever do MS (Ministério da Saúde) ajudar os hospitais do SUS com aporte de recursos, que hoje são insuficientes para todo o sistema, ao invés de tecer contínuas críticas”, informou. “A Unifesp refuta veementemente a afirmação de que a reitora é uma agente política, já que não possui filiação partidária. A Unifesp é uma instituição isenta de ligações com partidos políticos ou governos, tendo como funções exclusivas o ensino, a pesquisa e a extensão.”

CPTM promete modernizar as quatro estações de Mogi, (pauta)


12/07/2017 - Portal News
O deputado estadual Marcos Damasio (PR) e o vereador Clodoaldo de Moraes (PR) receberam do diretor presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Paulo de Magalhães Bento Gonçalves, a promessa de que, ainda neste ano, as quatro estações de Mogi das Cruzes (Estudantes, Mogi das Cruzes, Braz Cubas e Jundiapeba) receberão obras de melhoria, como acessibilidade e novos banheiros. Gonçalves anunciou também que a região, muito em breve, será atendida com novas composições, mais modernas e confortáveis.
O anúncio foi feito na manhã de ontem durante reunião agendada pelo parlamentar a pedido do vereador. O encontro contou também com a participação de Adalberto Andrade, da delegacia regional de Mogi da NCST Nova Central, e do diretor de Planejamento e Projetos da CPTM, José Augusto Rodrigues Bissacot.
As perspectivas para o transporte ferroviário na cidade de Mogi são boas, tanto em relação às estações como à qualidade dos trens. Saímos da reunião bastante animados com as informações positivas que obtivemos e vamos acompanhar e cobrar a CPTM quanto a essas intervenções, declarou Damasio.
O deputado também reforçou a necessidade do governo do Estado destinar R$ 10 milhões para a confecção de projetos executivos para as quatro novas estações do município. Só com os projetos prontos, será possível buscar alternativas, como financiamentos ou parcerias. Temos uma demanda importante na região. A linha 11 - Coral é a de maior fluxo de passageiros/dia do sistema e Mogi das Cruzes é a maior cidade do Alto Tietê, merecemos este investimento, finalizou.
Brás Cubas
Dentre as quatro estações citadas, a CPTM já começou uma reforma de adequação e acessibilidade na estação Brás Cubas, conforme publicado pelo Grupo Mogi News de Comunicação no dia 23 do mês passado. De acordo com informações da autarquia, a obra custará
R$ 1,1 milhão e será concluída em dezembro. O local é uma das quatro estações de Mogi das Cruzes que aguardam que o governo estadual desengavete as obras de modernização.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Morre o ex-prefeito de Osasco Celso Giglio, webdiário

O deputado estadual estava internado no Albert Einstein, em São Paulo, desde 5 de maio, após sofrer um acidente doméstico
Por Leonardo Abrantes
Osasco
Celso Giglio
Celso Giglio (Foto: Renato Silvestre)
(política@webdiario.com.br)

Nesta terça-feira, 11, às 17h30, foi confirmada a morte do deputado estadual e ex-prefeito de Osasco Celso Giglio (PSDB). Ele estava internado na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Sua situação era crítica. Ainda não foi divulgado o local do velório e sepultamento. Há dois dias circulavam informações de seu grave estado de saúde nas redes sociais.

Nascido em Campinas em 19 de fevereiro de 1941, Celso Giglio foi casado com Glória Giglio, com quem teve cinco filhos e quatro netos. Médico com pós-graduação em cirurgia geral e obstetrícia pela Santa Casa de Misericórdia e formado em Administração Hospitalar pela Universidade de São Paulo, Giglio chegou em Osasco em 1966 para trabalhar como médico concursado do Serviço de Assistência Médica e Domiciliar de Urgência (SAMDU) e da Prefeitura de Osasco .

Foi em Osasco que ele começou na vida pública, carreira que em 2017 completou 42 anos. Na política, sua primeira experiência foi como vereador da cidade, presidindo a Câmara Municipal no biênio 1989-90. Ainda em 1990, Giglio foi eleito deputado estadual pela primeira vez, mas interrompeu seu mandato três anos depois para assumir a prefeitura de Osasco entre 1993 a 1996, para onde voltou entre 2001 a 2004. Em 1999 e 2000, Giglio foi deputado federal.

Presidente da Associação Paulista dos Municípios (APM) de 1997 a 2006, Celso Giglio ainda ocupou a Superintendência do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE) no período de 2005 e 2006, quando voltou a se eleger deputado estadual. Desde então, Giglio nunca mais deixou a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.