Para quem viveu quatro anos de sobressaltos com o ex-capitão falando no "meu Exército", uma das melhores coisas que aconteceu foi a costura do ministro da Defesa, José Múcio, com os três comandantes da Força, sobretudo com o general Tomás Paiva, do Exército.
Os dois tocam de ouvido e falam pouco. Quando falam não põem bravatas na mesa.
Pode parecer exagero, mas essa paz dos quartéis é a melhor conquista do Lula 3.0.
A ELEIÇÃO DE SÃO PAULO
As eleições municipais não são prévias das disputas presidenciais, mas o pleito de 2020 na cidade de São Paulo indicou que o bolsonarismo havia perdido o vigor de 2018. Em 2022, Lula e Fernando Haddad, seu candidato ao governo, ganharam no município de São Paulo, com alguma folga.
Sabe-se lá o que virá das urnas em outubro, mas é possível colocar um palpite na mesa.
Se Guilherme Boulos (PSOL-PT) levar a prefeitura, a reeleição de Lula será provável. Se Ricardo Nunes (MDB) for reeleito, ela se tornará improvável.
Se a deputada Tabata Amaral chegar ao segundo turno, ela poderá se tornar a favorita. Nesse caso, a reeleição de Lula dependerá muito de quem será o seu adversário.
BANCADAS DO CRIME
Em silêncio, a Polícia Federal está mapeando os candidatos a vereador e até a prefeito apoiados direta ou indiretamente pelo crime organizado.
Contam-se às centenas.
LUZ NO FIM DO TÚNEL
O repórter José Marques revelou que cinco ministros do Supremo Tribunal não comparecerão ao próximo evento a ser celebrado em Lisboa, sob a batuta do ministro Gilmar Mendes e de seu Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa.
São eles: Cármen Lúcia, Luiz Fux, Edson Fachin, Kassio Nunes Marques e André Mendonça.
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