Na sua entrevista à repórter Luciana Magalhães, do The Wall Street Journal, Bolsonaro fez uma espécie de mea culpa em relação à sua conduta diante da Covid. Afirmou que se pudesse voltar no tempo, "eu não diria coisa nenhuma, deixaria o assunto para o Ministério da Saúde".
É pouco. A responsabilidade de Bolsonaro numa pandemia que matou cerca de 700 mil pessoas foi muito além das palavras.
Em ações concretas, como presidente e no exercício de suas atribuições, demitiu dois ministros da Saúde e um diretor da Polícia Rodoviária Federal que lastimou a morte de um agente.
Além disso, forçou a fabricação de quatro milhões de comprimidos de cloroquina.
GUARDA NACIONAL
Subiu no muro a ideia da criação, neste ano, de uma Guarda Nacional para proteger áreas do Distrito Federal, fronteiras e sabe-se lá o que mais.
Seus defensores reconhecem a dificuldade para aprovar a emenda constitucional necessária para sua formação.
Nas Forças Armadas, a simpatia pela ideia é nula.
ALÍVIO
De um diplomata que serve no exterior e veio ao Brasil em férias:
"Minha vida mudou, há um mês passei a circular durante as recepções sem o receio de entrar numa conversa constrangedora com um colega."
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