O dublinense Bernard Shaw (1856-1950) tem uma peça em cartaz em São Paulo, "O Dilema do Médico", de 1906. Bernard Shaw devia ter sempre uma peça em cartaz em todas as cidades do mundo. Eis algumas amostras do que seus personagens diziam.
"Não perdemos a fé em Deus. Apenas a transferimos para os médicos." "Geralmente, o que as pessoas mais querem saber não é da conta delas." "Não quero saber o que as pessoas dizem de mim pelas minhas costas. Posso ficar convencido." "Imagine uma vida inteira de felicidade! Ninguém conseguiria suportar. Seria o Inferno na Terra." "O lar é tão natural para qualquer um de nós quanto uma gaiola para uma cacatua."
"O martírio é a única maneira de um homem ficar famoso sem saber fazer nada." "As perguntas mais difíceis de responder são aquelas cuja resposta é obvia." "As revoluções nunca servem para aliviar o fardo da tirania. Apenas o repassam para outros ombros." "O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo." "O segredo do sucesso é ofender o máximo possível de pessoas."
"Quando duas pessoas estão sob a influência da mais violenta, insana, enganadora e transitória das paixões são levadas a jurar que continuarão para sempre nesse estado anormal, excitado e exaustivo até que a morte os separe." "Deus ou não, o fato é que Jesus foi um insuperável economista político." "Sou um cavalheiro. Vivo de roubar os pobres." "A escola é muito mais cruel do que a prisão. Na prisão, você não é obrigado a ler livros escritos pelos carcereiros." "Toda moda é uma epidemia induzida."
"Cuidado com o homem que não oferece a outra face. Ele nunca perdoará a sua bofetada nem permitirá que você se perdoe." "O céu, como o entendemos, é um lugar tão chato, monótono e inútil que nunca se leu uma descrição de um dia inteiro passado nele." "No céu, um anjo não é ninguém em particular." "A vida é muito curta para ser levada a sério."
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