O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda (9) que 44 pessoas foram presas em flagrante neste domingo (8) pela Polícia Legislativa, e estão sendo levadas ao complexo penitenciário do Distrito Federal. O grupo dormiu no Senado.
Os vândalos, segundo ele, estavam com machadinhas, facões, porretes e estilingues com esferas de aço. Rodrigo Pacheco agradeceu aos policiais legislativos, que são responsáveis pela segurança do Congresso Nacional —e subordinados ao Parlamento.
"Registro aqui o trabalho das polícias legislativas, órgãos responsáveis pela segurança do Congresso Nacional, que realizaram 44 prisões em flagrante de criminosos que protagonizaram atos antidemocráticos e cenas de selvageria em Brasília", afirmou.
"Todos os detidos foram encaminhados para o complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Com eles, os policiais encontraram machadinhas, facões, porretes e estilingues com esferas de aço usados para atacar os policiais", completou o presidente do Congresso pelas redes sociais.
Líderes avaliam que o trabalho da Polícia Legislativa foi fundamental para conter os estragos no prédio e impedir que o grupo chegasse aos gabinetes dos senadores. Segundo a direção do Senado, a informação preliminar é de que apenas o gabinete do senador José Serra (PSDB-SP) foi danificado.
No Senado, os golpistas deixaram um rastro de destruição pelo plenário e pelo Salão Azul. A porta principal do plenário, de vidro, foi estilhaçada. Janelas foram quebradas e vidros espelhados também foram destruídos. O grupo também vandalizou as bandeiras das unidades da federação que ficavam expostas.
O prédio foi liberado para a entrada da imprensa na manhã desta segunda após perícia da PF (Polícia Federal). O local passou por varreduras desde a saída dos vândalos, mas a reportagem testemunhou o momento em que policiais pediram para que as pessoas avisem caso encontrem alguma granada no local.
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